Advogados fazem ato em defesa da democracia no Rio
O ato foi convocado por conta do que os organizadores consideram ilegalidades praticadas no decorrer da operação Lava Jato pelo juiz Sérgio Moro
Da Redação
Publicado em 18 de março de 2016 às 14h03.
Rio - Advogados , juízes, procuradores, defensores públicos e professores de direito estão reunidos no auditório da Caixa de Assistência dos Advogados do Rio (CAARJ) num ato "em defesa do estado democrático de direito".
O ato foi convocado por conta do que os organizadores consideram ilegalidades praticadas no decorrer da operação Lava Jato pelo juiz Sérgio Moro.
O advogado Antonio Modesto da Silveira, que tem 88 anos e atuou durante a ditadura em defesa de presos políticos, tendo sido sequestrado por agentes da repressão, abriu sua fala com o brado "não vai ter golpe!".
Ele criticou a condução das investigações envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Nunca vi um processo de uma página só: uma sentença", afirmou.
O advogado Técio Lins e Silva criticou a condução da Lava Jato: "Na ditadura não vivemos um clima como o de hoje. Esse juiz (Moro) exerce a judicatura da maneira mais absurda e ilegal do que os piores auditores militares. Ele é 'mono causa', só recebe processos da Lava Jato, o que fere o princípio do juiz natural".
O ex-presidente da OAB-RJ e deputado federal pelo PT Wadih Damous disse que ao fim da reunião será divulgado um manifesto pela democracia.
"Seja golpe militar ou midiático ou com participação do sistema judiciário, golpe é golpe. Uma representação contra o juiz Sérgio Moro será feita no Conselho Nacional de Justiça."
Rio - Advogados , juízes, procuradores, defensores públicos e professores de direito estão reunidos no auditório da Caixa de Assistência dos Advogados do Rio (CAARJ) num ato "em defesa do estado democrático de direito".
O ato foi convocado por conta do que os organizadores consideram ilegalidades praticadas no decorrer da operação Lava Jato pelo juiz Sérgio Moro.
O advogado Antonio Modesto da Silveira, que tem 88 anos e atuou durante a ditadura em defesa de presos políticos, tendo sido sequestrado por agentes da repressão, abriu sua fala com o brado "não vai ter golpe!".
Ele criticou a condução das investigações envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Nunca vi um processo de uma página só: uma sentença", afirmou.
O advogado Técio Lins e Silva criticou a condução da Lava Jato: "Na ditadura não vivemos um clima como o de hoje. Esse juiz (Moro) exerce a judicatura da maneira mais absurda e ilegal do que os piores auditores militares. Ele é 'mono causa', só recebe processos da Lava Jato, o que fere o princípio do juiz natural".
O ex-presidente da OAB-RJ e deputado federal pelo PT Wadih Damous disse que ao fim da reunião será divulgado um manifesto pela democracia.
"Seja golpe militar ou midiático ou com participação do sistema judiciário, golpe é golpe. Uma representação contra o juiz Sérgio Moro será feita no Conselho Nacional de Justiça."