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Odebrecht diz à Justiça que provas da Lava Jato são ilegais

Advogados da empresa enviaram uma manifestação ao juiz Sérgio Moro na manhã desta quarta-feira

Odebrecht: advogados da empreiteira defenderam a ilegalidade das provas utilizadas nas investigações da Operação Lava Jato (Vanderlei Almeida/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2016 às 18h13.

Os advogados da empreiteira Odebrecht defenderam nesta quarta-feira (10), na Justiça Federal em Curitiba, a ilegalidade das provas que foram enviadas à força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) que atua nas investigações da Operação Lava Jato .

Para a defesa, os documentos, que estavam em poder do Ministério Público da Suíça , não podem ser utilizados nas investigações pelo fato de a Justiça suíça reconhecer que ocorreram erros procedimentais no repasse dos dados por parte das autoridades suíças.

A manifestação dos advogados da empreiteira foi enviada ao juiz Sérgio Moro , da 13ª Vara Federal em Curitiba , na manhã de hoje, antes da decisão do magistrado que autorizou a utilização das provas.

Para a defesa, os documentos devem ser retirados do processo, por terem chegado ilegalmente à força-tarefa, por meio de acordo de cooperação do Ministério Público brasileiro com o MP Suíço. Em janeiro, a Justiça da Suíça entendeu que as informações foram repassadas ilegalmente, no entanto, não determinou que os documentos sejam devolvidos pelas autoridades brasileiras.

A empreiteira recorreu para impedir que o Ministério Público brasileiro utilize os dados financeiros para embasar as investigações da Lava Jato envolvendo a empresa. De acordo com as investigações, os dados revelam supostos valores indevidos que eram pagos em contas operadas pelo ex-diretores da Petrobras na Suíça, por meio de empresas offshore controladas pela Odebrecht.

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Para a defesa, os documentos, que estavam em poder do Ministério Público da Suíça , não podem ser utilizados nas investigações pelo fato de a Justiça suíça reconhecer que ocorreram erros procedimentais no repasse dos dados por parte das autoridades suíças.

A manifestação dos advogados da empreiteira foi enviada ao juiz Sérgio Moro , da 13ª Vara Federal em Curitiba , na manhã de hoje, antes da decisão do magistrado que autorizou a utilização das provas.

Para a defesa, os documentos devem ser retirados do processo, por terem chegado ilegalmente à força-tarefa, por meio de acordo de cooperação do Ministério Público brasileiro com o MP Suíço. Em janeiro, a Justiça da Suíça entendeu que as informações foram repassadas ilegalmente, no entanto, não determinou que os documentos sejam devolvidos pelas autoridades brasileiras.

A empreiteira recorreu para impedir que o Ministério Público brasileiro utilize os dados financeiros para embasar as investigações da Lava Jato envolvendo a empresa. De acordo com as investigações, os dados revelam supostos valores indevidos que eram pagos em contas operadas pelo ex-diretores da Petrobras na Suíça, por meio de empresas offshore controladas pela Odebrecht.

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