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Adversário real do PT é Alckmin, não Aécio, diz secretário

"O Aécio é bananeira que já deu cacho", afirmou José Américo, vereador e secretário nacional de comunicação do PT

Alckmin: ele promoveu "estelionato eleitoral" com relação à crise hídrica e outros problemas em SP, diz secretário do PT (José Cruz/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 16h28.

São Paulo - O vereador e secretário nacional de comunicação do PT , José Américo, assume em março o cargo de deputado estadual em São Paulo.

Após conversas, inclusive com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Américo decidiu disputar a vaga para capitanear um movimento de fortalecimento da oposição petista no estado.

Em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, ele afirmou nesta quarta-feira, 21, que o "adversário real do PT" hoje é o governador Geraldo Alckmin e não Aécio Neves , que foi o candidato tucano à Presidência em 2014.

"O Aécio é bananeira que já deu cacho", afirmou.

Essa avaliação explica, segundo ele, a importância, para o partido, de ter uma oposição mais consistente no São Paulo.

Para o vereador, Alckmin promoveu um "estelionato eleitoral" com relação à crise hídrica e outros problemas no estado e chegou a um limite de popularidade.

Américo avalia que agora é o momento de a oposição agir.

O petista reconhece que Alckmin teve uma vitória expressiva na eleição, mas acredita que, com questões como água, mobilidade urbana e segurança pública se agravando, o governo do tucano pode "terminar mal".

Américo defendeu que o PT paulista retome uma postura de "oposição mais de rua" e "fora dos limites institucionais", pois a atuação parlamentar se esgotou na medida em que o governo Alckmin "sufocou" a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

"Ele (Alckmin) tinha maioria e investiu para que a assembleia não funcionasse como espaço de debate, de fiscalização e investigação. A minoria não conseguiu se impor, até por causa do regimento da Assembleia. O espaço da investigação foi fechado pela sabotagem das CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito). Ele contou também com o apoio muito grande da mídia, principalmente da mídia interiorana."

Uma das suas propostas como deputado será um projeto para que os municípios da Grande São Paulo participem da gestão do metrô.

Projeto que, segundo ele, já conta com apoio do prefeito Fernando Haddad (PT).

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Em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, ele afirmou nesta quarta-feira, 21, que o "adversário real do PT" hoje é o governador Geraldo Alckmin e não Aécio Neves , que foi o candidato tucano à Presidência em 2014.

"O Aécio é bananeira que já deu cacho", afirmou.

Essa avaliação explica, segundo ele, a importância, para o partido, de ter uma oposição mais consistente no São Paulo.

Para o vereador, Alckmin promoveu um "estelionato eleitoral" com relação à crise hídrica e outros problemas no estado e chegou a um limite de popularidade.

Américo avalia que agora é o momento de a oposição agir.

O petista reconhece que Alckmin teve uma vitória expressiva na eleição, mas acredita que, com questões como água, mobilidade urbana e segurança pública se agravando, o governo do tucano pode "terminar mal".

Américo defendeu que o PT paulista retome uma postura de "oposição mais de rua" e "fora dos limites institucionais", pois a atuação parlamentar se esgotou na medida em que o governo Alckmin "sufocou" a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

"Ele (Alckmin) tinha maioria e investiu para que a assembleia não funcionasse como espaço de debate, de fiscalização e investigação. A minoria não conseguiu se impor, até por causa do regimento da Assembleia. O espaço da investigação foi fechado pela sabotagem das CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito). Ele contou também com o apoio muito grande da mídia, principalmente da mídia interiorana."

Uma das suas propostas como deputado será um projeto para que os municípios da Grande São Paulo participem da gestão do metrô.

Projeto que, segundo ele, já conta com apoio do prefeito Fernando Haddad (PT).

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