Adolescente morre ao brincar com arma no Rio
A arma, um revólver calibre 38, era do pai do garoto que fez o disparo, da mesma idade de Nayan; em depoimento, o adolescente contou que atirou acidentalmente
Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2013 às 16h20.
Rio - O adolescente Nayan Berton Félix, de 14 anos, morreu com um tiro no peito, na tarde de sexta-feira, 8, quando brincava com uma arma na casa de um amigo, num condomínio em Vargem Grande, zona oeste do Rio. A arma, um revólver calibre 38, era do pai do garoto que fez o disparo, da mesma idade de Nayan. Em depoimento, o adolescente contou que atirou acidentalmente.
O pai, que é ex-militar, foi preso por porte ilegal de arma e por omissão de cautela ("descuido que permite que menor de 18 anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo"). O crime, previsto no Estatuto do Desarmamento, tem pena de um a dois anos de detenção e pagamento de multa.
De acordo com o delegado Alexandre Magalhães, da 16a DP (Barra da Tijuca), um terceiro adolescente, também de 14 anos, participava da brincadeira. O adolescente autor do disparo foi encaminhado à 2a Vara da Infância e Juventude e irá responder por fato análogo a homicídio culposo.
A família de Nayan contou no Instituto Médico Legal que o pai do outro menino deixara a arma já carregada. O socorro foi chamado por uma vizinha.
Os pais de Nayan o levaram para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas ele não resistiu ao ferimento. O enterro ocorreu na tarde de ontem, 9, no cemitério de Jacarepaguá. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios.
Rio - O adolescente Nayan Berton Félix, de 14 anos, morreu com um tiro no peito, na tarde de sexta-feira, 8, quando brincava com uma arma na casa de um amigo, num condomínio em Vargem Grande, zona oeste do Rio. A arma, um revólver calibre 38, era do pai do garoto que fez o disparo, da mesma idade de Nayan. Em depoimento, o adolescente contou que atirou acidentalmente.
O pai, que é ex-militar, foi preso por porte ilegal de arma e por omissão de cautela ("descuido que permite que menor de 18 anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo"). O crime, previsto no Estatuto do Desarmamento, tem pena de um a dois anos de detenção e pagamento de multa.
De acordo com o delegado Alexandre Magalhães, da 16a DP (Barra da Tijuca), um terceiro adolescente, também de 14 anos, participava da brincadeira. O adolescente autor do disparo foi encaminhado à 2a Vara da Infância e Juventude e irá responder por fato análogo a homicídio culposo.
A família de Nayan contou no Instituto Médico Legal que o pai do outro menino deixara a arma já carregada. O socorro foi chamado por uma vizinha.
Os pais de Nayan o levaram para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas ele não resistiu ao ferimento. O enterro ocorreu na tarde de ontem, 9, no cemitério de Jacarepaguá. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios.