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Acusado de agredir ex-mulher é candidato à prefeitura do Rio

Pedro Paulo Carvalho, do PMDB, é acusado de atacar a ex-mulher com chutes e socos, e conta com o apoio do atual prefeito do Rio, Eduardo Paes

Pedro Paulo, candidato à prefeitura do Rio de Janeiro (Fernando Frazão/ABr)

Pedro Paulo, candidato à prefeitura do Rio de Janeiro (Fernando Frazão/ABr)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2016 às 21h40.

O secretário Executivo do Governo do Rio de Janeiro, Pedro Paulo Carvalho, vai se afastar das suas funções para se candidatar à prefeitura do Rio.

De acordo com o jornal O Dia, em seu lugar ficará Rafael Picciani, secretário de Transportes, filho presidente do diretório regional do PMDB e presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), Jorge Picciani.

O prazo final para que Carvalho deixe a pasta é quinta-feira (2), quatro meses antes das eleições. No ano passado, o PMDB do Rio pensou em reavaliar sua candidatura. Carvalho é acusado de ter agredido sua ex-mulher em 2010.

De acordo com o relato de Alexandra Marcondes Teixeira, após uma briga, Carvalho a atacou com chutes, socos e um golpe chegou a quebrar-lhe um dente. Há também relatos de ofensas verbais a Alexandra, com xingamentos de “vagabunda” e “piranha”, entre outros.

A acusação, acompanhada de laudo pericial do Instituto Médico Legal, foi registrada na Delegacia da Mulher em Jacarepaguá e, segundo informações do Extra, ficou cinco anos parado: a polícia nem chegou a ouvir o secretário.

O caso só veio à tona no ano passado, quando passou para as mãos do procurador-geral de Justiça, Marfan Martins Vieira. Em fevereiro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal pedido de abertura de inquérito para investigar o secretário por lesão corporal.

Na época, o prefeito do Rio, Eduardo Paes sustentou o apoio à candidatura do ex-secretário e disse que a situação trata-se de uma problema pessoal e não da dimensão pública. “Aspectos da vida dele, das brigas, do casamento, são um problema dele”, disse ao Globo em novembro.

Tudo indica que o apoio de Paes, ficou restrito ao avatar do Facebook.

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