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Acusações de Renan incluem formação de quadrilha e corrupção

O presidente do Senado será investigado pelo STF pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro


	Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL): Calheiros será investigado juntamente com o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE)
 (Jonas Pereira/Agência Senado)

Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL): Calheiros será investigado juntamente com o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) (Jonas Pereira/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2015 às 00h32.

Brasília - O presidente do Congresso e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), será investigado pelo Supremo Tribunal Federal pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ministro Teori Zavascki, do STF, autorizou nesta sexta-feira, 6, a abertura de três inquéritos contra o peemedebista.

A partir das petições 5254 e 5274, Renan Calheiros será investigado, juntamente com o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE), pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em dois inquéritos separados.

O primeiro inquérito é baseado na delação premiada do ex-diretor da Área de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que chegou a afirmar que um "percentual" dos valores dos contratos da Transpetro "são canalizados" para Renan, com quem o ex-presidente da subsidiária da estatal Sérgio Machado se reunia periodicamente em Brasília.

No segundo inquérito, que também cita o depoimento de Costa, o doleiro Alberto Yousseff, também em delação premiada, conta ter sabido de uma negociação com uma construtora envolvida na Operação Lava Jato em que Aníbal Gomes, espécie de despachante de Renan, iria receber "pagamento da comissão".

O terceiro inquérito contra o presidente do Senado, a partir da Petição 5260, relaciona Renan ao cometimento dos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Entre todos os inquéritos abertos pelo Supremo, este terá o maior número de autoridades envolvidas, cerca de 35.

Procurado pela reportagem no telefone celular, Renan Calheiros não atendeu a ligação. Um funcionário dele disse que ele não estava e só poderia se manifestar depois.

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