Recorde de número de cidades que foram palco para os protestos:

https://www.google.com/fusiontables/embedviz?q=select+col11%3E%3E1+from+18zmlfJmKk5BnnSH1RKHctqt1KrScP8ZtZDWBq7Zu&viz=MAP&h=false&lat=-12.889460398567588&lng=-48.68752996875003&t=1&z=4&l=col11%3E%3E1&y=2&tmplt=2&hml=KML

A PMESP informa que às 16:15 (horário de pico) foi calculada a presença de 1.400.000 pessoas na Avenida Paulista e adjacências.

— POLÍCIA MILITAR - SP (@PMESP) March 13, 2016

Cartazes diziam "Fora Dilma" e "Minha Casa, Minha Vida"

Moradora de rua diz "Fora Dilma" na Av. Paulista #ExameNoProtesto pic.twitter.com/pNl8x5xHzA

— Exame (@exame) 13 de março de 2016

Em protesto na Av. Paulista, cobra de pelúcia e cartaz fazem menção à frase de ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "Se quiseram matar a jararaca, não fizeram direito, pois não bateram na cabeça, bateram no rabo, porque a jararaca está viva", falou ele no dia 4 de março, depois de ter sido levado para depor na Polícia Federal.

Um balanço preliminar do Instituto Datafolha revela que a mobilização contra o governo federal reuniu mais pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo, do que as Diretas Já, em 1984. Por volta das 16h, cerca de 450 mil pessoas se aglomeravam no local. 

Protesto contra Dilma é maior da História e assusta governo

Movimento Brasil Livre pede palmas ao juíz Sérgio Moro #ExameNoProtesto pic.twitter.com/L7GuK4V6lw

— Exame (@exame) 13 de março de 2016

Os tucanos Aécio Neves e Geraldo Alckmin foram hostilizados por manifestantes na avenida Paulista, em São Pauloe teriam até desistido de continuar no protesto.

 Segundo relato do jornal O Globo, um dos manifestantes teria afirmado que resultado do protesto não iria cair no colo de Aécio - que também teria sido citado em delação premiada. 

Alckmin e Aécio são hostilizados em passagem na Paulista

Unanimidade nos atos pelo Brasil, o (geralmente, discreto) juiz Sérgio Moro  divulgou uma nota em que afirma estar tocado com as manifestações de apoio à Operação Lava Jato.

E arrematou: "Não há futuro com a corrupção sistêmica que destrói nossa democracia, nosso bem estar econômico e nossa dignidade como país"

Veja a nota na íntegra: 

"Neste dia 13, o Povo brasileiro foi às ruas. Entre os diversos motivos, para protestar contra a corrupção que se entranhou em parte de nossas instituições e do mercado.

Fiquei tocado pelo apoio às investigações da assim denominada Operação Lava Jato. Apesar das referências ao meu nome, tributo a bondade do Povo brasileiro ao êxito até o momento de um trabalho institucional robusto que envolve a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e todas as instâncias do Poder Judiciário.

Importante que as autoridades eleitas e os partidos ouçam a voz das ruas e igualmente se comprometam com o combate à corrupção, reforçando nossas instituições e cortando, sem exceção, na própria carne, pois atualmente trata-se de iniciativa quase que exclusiva das instâncias de controle.

Não há futuro com a corrupção sistêmica que destrói nossa democracia, nosso bem estar econômico e nossa dignidade como País. - 13/03/2016, Sergio Fernando Moro"

Puxados pelo grupo Revoltados Online, manifestantes gritam "Polícia Federal, orgulho nacional!" pic.twitter.com/wG20VjqV9f

— Exame (@exame) 13 de março de 2016

Manifestantes tiram fotos ao lado do batalhão de choque da Polícia Militar na Paulista. #ExameNoProtesto pic.twitter.com/DPJpmnN8DS

— Exame (@exame) 13 de março de 2016

No meio da multidão de faixas pelo impeachment de Dilma e críticas ao PT, dois homens se destacam trazendo para o protesto um outro assunto: um esquema de fraudes na compra da merenda em São Paulo que teria  políticos tucanos como principais beneficiários.

A suspeita é de que o  presidente da Assembleia Legislativa do estado de São Paulo, deputado estadual Fernando Capez (PSDB), o deputado federal Duarte Nogueira Júnior, e o ex-chefe de gabinete da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin, Luiz Roberto dos Santos, tenham se beneficiado do esquema. 

O juiz Sérgio Moro, responsável pelas decisões em primeira instância da Operação Lava Jato, é alvo de uma série de homenagens pelo Brasil. 

Carro atravessa a Av. Paulista com boneco do juíz Sérgio Moro #ExameNoProtesto pic.twitter.com/JwQ6wbIhHA

— Exame (@exame) 13 de março de 2016

Os bonecos Pixuleco, célebres nas manifestações passadas, se multiplicaram na atual - mas há outros modelos mais criativos desta vez:

Boneco compara Dilma ao mosquito transmissor da zika #ExameNoProtesto pic.twitter.com/48qrlkSuRX

— Exame (@exame) 13 de março de 2016

Mas demanda pelo Pixuleco continua alta:

Pixuleco é vendido na avenida Paulista a R$ 10 #ExameNoProtesto pic.twitter.com/SgEzBNVFe1

— Exame (@exame) 13 de março de 2016

Imagem de cartaz pedindo "Mais coxinha e menos acarajé" viraliza nas redes sociais.

A mensagem é clara: coxinha é o apelido dado aos manifestantes contrários ao governo Dilma, enquanto "acarajé" seria o codinome para propina nas transações entre João Santana, marqueteiro do PT preso há algumas semanas, e a Odebrecht. 

+Coxinha
-Acarajé #VemPraRuaBrasil #foraDilma #13MarMudaBrasil pic.twitter.com/gJPdG5OCnt

— FernandoFrancischini (@Francischini_) 13 de março de 2016

Em nota, o Twitter afirma que desde a meia-noite de sábado até às 15h de hoje o número de menções aos protestos na rede de microblogs já chegava a 1,8 milhões de postagens. 

No momento, a hashtag "Vem Pra Rua Brasil" já está nos assuntos mais comentados da movimentação da rede no Brasil.

O conteúdo das hashtags se divide em posts de apoio e crítica aos protestos:

Olha que legal, o Brasil parou e nem é Carnaval #VemPraRuaBrasil

— mediointerno (@mediointerno) 13 de março de 2016

ACORDA POVO #ClamorPelaNação #VemPraRuaBrasil pic.twitter.com/3f7IeUSu8l

— Matheus (@Ipacificador) 13 de março de 2016

Olha quem tá no fundo! Luleco e Bandilma #VemPraRuaBrasil #ImpeachmentDilma #Dia13DezEuVou #Dia13TchauPT pic.twitter.com/LGTWAZ4ncc

— ? 13/03 vem ai!!! ? (@OslecMac74) 13 de dezembro de 2015

Não adianta sempre vão votar nos mesmos #VemPraRuaBrasil

— Um Bacalhau ? (@Vital2626) 13 de março de 2016

"Não foi a Dilma que inventou a corrupção"#VemPraRuaBrasil pic.twitter.com/eq53Dzttm0

— Detremura (@detremura) 13 de março de 2016

O governo Dilma pode não estar contente com a onda de protestos, mas para vendedores ambulantes, as marchas pelo impeachment viraram uma ótima chance para desencalhar os artigos comprados para a Copa, segundo relato dos repórteres de EXAME.com que estão na avenida Paulista, em São Paulo, neste momento.

Luis Carlos aproveita o protesto para desovar o estoque de pulseiras e bandanas da Copa do Mundo #ExameNoProtesto pic.twitter.com/aZ7CjdAGc4

— Exame (@exame) 13 de março de 2016

Os primeiros balanços da magnitude dos protestos deste domingo revelam mobilizações maiores do que as últimas contra o governo - mas, aparentemente, ainda menores do que o registrado em março de 2015.

Em São Paulo, os protestos estavam marcados para às 15h30. No entanto, desde às 14h, a região da avenida Paulista já estava tomada por manifestantes. 

Veja alguns números:

- Brasília (DF) - 100 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. De acordo com organizadores, foram 200 mil

- Belo Horizonte (MG) - 30 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. De acordo com organizadores, 40 mil. 

- Rio de Janeiro (RJ) - 200 mil pessoas, segundo organizadores. A PM ainda não divulgou números. 

- Salvador (BA) - 20 mil pessoas, segundo PM

- Maceió (AL) - 25 mil pessoas, segundo a PM

Marcado para 15h30, ato na Paulista já reúne manifestantes

Homem segura cartaz com os dizeres "Olha que legal, o Brasil parou e nem é Carnaval" na Paulista #ExameNoProtesto pic.twitter.com/G7cSrHJDyq

— Exame (@exame) 13 de março de 2016

Estação Vila Madalena do metrô agora. #ExameNoProtesto pic.twitter.com/bUNBMcq3YU

— Exame (@exame) 13 de março de 2016

Um grupo pequeno protesta em frente ao prédio onde fica a cobertura tríplex no Guarujá, alvo de investigações da Polícia Federal na Operação Lava Jato.

Um ato em favor da presidente Dilma estava marcado para as 10h de hoje, no Parque de Madureira, no Rio. Mas até 12h ninguém  havia chegado. A manifestação em Copacabana, contra o governo Dilma, reuniu milhares de pessoas e já se encaminha para a dispersão.

Ato da CUT pró-Dilma no RJ não acontece

Marcado para esta tarde, o protesto contra o governo Dilma já reúne manifestantes na Avenida Paulista em São Paulo. A manifestação deve ser uma das maiores em todo o Brasil.

São Paulo - Avenida Brasil ao Vivo #VemPraRuaBrasil vai começar às 14h pic.twitter.com/Vfw6fKNabH

— tvabordo (@tvabordo) 13 de março de 2016

Brasília teve o maior protesto contra o governo Dilma já registrado neste domingo. Segundo a PM, 100 mil manifestantes tomaram a região da Esplanada dos Ministérios e do Congresso Nacional. Neste momento, as pessoas começam a ir embora.

Uma das "atrações" da manifestação de hoje na Avenida Paulista, o boneco Pixuleco, deve estar a salvo de ataques, segundo organizadores do evento. Reportagem do jornal Folha de São Paulo informa que policiais de folga farão voluntariamente a segurança do boneco inflável e dos trios elétricos que vão ocupar a avenida nesta tarde.

O protesto em Jundiaí, que começou por volta das 9h, chegou ao fim. Segundo os organizadores, estiveram presentes cerca de 22 mil pessoas que seguiram em passeata por 1 km. 

Avenida tomada em Jundiaí!!! #VemPraRuaBrasil @lobaoeletrico @reaconaria @SenadorCaiado @VillaMarcovilla pic.twitter.com/Lr7lpti821

— Fabiano Rubio (@fabianoru) 13 de março de 2016

Camisas com o juiz Sérgio Moro ou com o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) são vendidas a R$ 30 (uma) ou R$ 50 (duas). Em duas horas, entre 20 e 30 camisetas foram vendidas numa das lojas montadas em frente ao Congresso Nacional.

Vendem-se camisetas e bonecos em "butiques do impeachment"

A passeata começou por volta das 10h, as pessoas devem caminhar 2 km pela orla de Copacabana. Muita gente também acompanha o protesto da janela dos prédios. Cartazes dão apoio à Operação Lava Jato, ao juiz Sérgio Moro e apresentam frases de ordem contra a presidente Dilma.

Copacabana, Rio de Janeiro! pic.twitter.com/O980uuLJuh

— Mov. Brasil Livre (@MBLivre) 13 de março de 2016

O protesto que pede o impeachment da presidente Dilma em Brasília reúne 20 mil pessoas em Brasília, segundo a PM. Os organizadores falam em 30 mil pessoas.

Polícia estima 20 mil pessoas em manifestação no DF

O protesto em Brasília segue em direção ao Congresso Nacional. Segundo a PM, são 40 mil pessoas reunidas na Esplanada dos Ministérios.

CAPITAL FEDERAL EM PESO! pic.twitter.com/gIH41KfV6o

— Mov. Brasil Livre (@MBLivre) 13 de março de 2016

O presidente nacional do PSDB confirmou presença em duas manifestações hoje.

Aécio vai participar das manifestações em BH e SP

Movimento Brasil Livre (MBL) divulgou imagens dos manifestantes em Salvador (BA). 

Salvador, Bahia! pic.twitter.com/EoynsWOxTX

— Mov. Brasil Livre (@MBLivre) 13 de março de 2016

“O risco de impeachment é real. O governo perdeu a sua credibilidade e o processo tem 60% de chance de avançar. Dependendo das negociações, a presidente Dilma pode cair antes do primeiro semestre”, afirma Antônio Flávio Testa, cientista político da Universidade de Brasília (UnB).

Dilma Rousseff está com os dias contados no poder?

Movimentos Vem Pra Rua, Revoltados Online e Movimento Brasil Livre estimam que esta será a maior onda de protestos contra o PT.

Sumido nas redes sociais, protesto bate recorde de cidades