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Ação da PM em protesto evitou problema maior, diz Alckmin

"Imagine se a Radial Leste é fechada, as pessoas não conseguem ter acesso e o caos que poderíamos ter tido", justificou o governador

Policial prende um manifestante durante um protesto contra a Copa, em São Paulo (Marco Bello/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2014 às 14h15.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu a ação da Polícia Militar durante o protesto contra a Copa e disse que ela foi necessária para evitar um problema maior.

"A polícia evitou situações mais graves porque estávamos na abertura da Copa, 60 mil pessoas indo para o estádio, muita gente na rua. Imagine se a Radial Leste é fechada, as pessoas não conseguem ter acesso e o caos que poderíamos ter tido com graves consequências até para a integridade física das pessoas", disse ele na manhã desta sexta-feira, 13, em evento na capital paulista.

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Alckmin afirmou que a intervenção foi necessária também para controlar a invasão da Estação Tatuapé do metrô, já que muitos torcedores utilizaram esse tipo de transporte para chegar à Arena Corinthians.

Foram 55 mil passageiros transportados pelo metrô e outros 30 mil pelos trens da CPTM, segundo o governador, que minimizou os casos de jornalistas e manifestantes feridos por ações da polícia.

"O direito dos jornalistas está totalmente preservado. Graças a Deus não houve incidente mais grave, todos já estão em casa. De outro lado, você tem ações muito violentas. Imagine você invadir uma estação de metrô, o principal acesso ao estádio. São situações graves que, se a polícia não agir de maneira firme, isso pode ter consequências maiores", afirmou.

Ele disse ainda que todas as ações da Polícia Militar são filmadas e que a Corregedoria vai investigar possíveis abusos de policiais. "Excessos serão punidos. Para isso existe a Corregedoria", disse.

Questionado, o governador se negou a dar uma nota para a atuação da PM durante o protesto. "Não é questão de dar nota A, B, C ou D. A polícia agiu, como é seu dever agir no sentido de preservar a ordem pública, evitar vandalismo", afirmou.

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