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Acadêmicos lançam petição pelo direito de ir e vir

Texto afirma que "é hora de um BASTA!" e que os direitos constitucionais precisam ser garantidos

Protestos marcam a greve dos professores no Rio de Janeiro (Vladimir Platonow/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2014 às 22h20.

São Paulo - Um grupo de 15 intelectuais e acadêmicos lançou nesta semana na internet uma petição pelo direito de ir e vir durante manifestações.

Até as 21 horas desta quinta-feira, 29, 387 pessoas haviam apoiado a ação. O texto afirma que "é hora de um BASTA!" e que os direitos constitucionais precisam ser garantidos.

"Exigimos do poder público que preserve o direito de ir e vir a todos aos cidadãos, não apenas aos grupos manifestantes. É deprimente e alarmante ter as forças da ordem pública assistindo passivamente ou mesmo contribuindo com o transtorno pelo bloqueio de grandes vias", diz o manifesto.

O abaixo assinado foi proposto por acadêmicos de cinco instituições de ensino e pesquisa, como Alba Zaluar, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Maria Alice Nogueira, da Federal de Minas (UFMG) e Elizabeth Balbachevsky, da USP.

Um dos signatários, o professor Simon Schwartzman, do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS), diz que a situação chegou a uma situação muito grave.

"A população não está conseguindo se locomover, são greves que paralisam as cidades, infernizando a vida de todo mundo. A petição veio da indignação com isso."

Schwartzman, que presidiu o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e é professor da USP, defende que os atos do ano passado expressavam um sentimento de muita gente e eram uma coisa delimitada no tempo, o que já não ocorre hoje.

"Vemos manifestações de núcleos organizados com propósito de fechar as ruas e impor suas vontades", diz.

"A população fica prejudicada e as causas, mesmo que justas, ficam também prejudicadas." Na semana passada, 15 mil pessoas participaram em São Paulo de ato do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).

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"Exigimos do poder público que preserve o direito de ir e vir a todos aos cidadãos, não apenas aos grupos manifestantes. É deprimente e alarmante ter as forças da ordem pública assistindo passivamente ou mesmo contribuindo com o transtorno pelo bloqueio de grandes vias", diz o manifesto.

O abaixo assinado foi proposto por acadêmicos de cinco instituições de ensino e pesquisa, como Alba Zaluar, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Maria Alice Nogueira, da Federal de Minas (UFMG) e Elizabeth Balbachevsky, da USP.

Um dos signatários, o professor Simon Schwartzman, do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS), diz que a situação chegou a uma situação muito grave.

"A população não está conseguindo se locomover, são greves que paralisam as cidades, infernizando a vida de todo mundo. A petição veio da indignação com isso."

Schwartzman, que presidiu o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e é professor da USP, defende que os atos do ano passado expressavam um sentimento de muita gente e eram uma coisa delimitada no tempo, o que já não ocorre hoje.

"Vemos manifestações de núcleos organizados com propósito de fechar as ruas e impor suas vontades", diz.

"A população fica prejudicada e as causas, mesmo que justas, ficam também prejudicadas." Na semana passada, 15 mil pessoas participaram em São Paulo de ato do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).

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