A votação da meta; Jucá no Congresso…
Votação da meta fiscal Em reunião conjunta, a Câmara dos Deputados e o Senado devem votar ainda nesta terça-feira a nova meta fiscal anunciada pelo governo, de 170,5 bilhões reais de déficit. Caso a nova meta seja rejeitada, o que não deve acontecer, o governo ficará paralisado, porque precisará cortar gastos para atingir a meta […]
Da Redação
Publicado em 24 de maio de 2016 às 18h54.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h48.
Votação da meta fiscal
Em reunião conjunta, a Câmara dos Deputados e o Senado devem votar ainda nesta terça-feira a nova meta fiscal anunciada pelo governo, de 170,5 bilhões reais de déficit. Caso a nova meta seja rejeitada, o que não deve acontecer, o governo ficará paralisado, porque precisará cortar gastos para atingir a meta anunciada pela presidente Dilma Rousseff, de superávit de 24 bilhões de reais. Os partidos de oposição trabalham para tentar obstruir a pauta, o que faria com que a votação não acontecesse. Antes da votação, o Congresso precisa avaliar os vetos da presidente Dilma Rousseff a outras matérias.
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Tapa de Temer
Antes do anúncio das medidas para contenção de gastos, o presidente interino Michel Temer foi enfático numa reunião com líderes das bancadas da base aliada. Temer deu um soco e um tapa na mesa ao afirmar que ele não é “coitadinho” nem “frágil” por voltar atrás em suas decisões e que não tem compromisso com os erros. “Se fizer [ o equívoco ], consertá-lo-ei.” O presidente também disse que está acostumado a tratar com bandidos nos tempos que era secretário de Segurança de São Paulo.
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Jucá no Congresso
Depois de ser exonerado do Ministério do Planejamento, o senador Romero Jucá voltou para o Congresso. Na tribuna, ele disse que deve apresentar uma defesa formal sobre o caso nesta quarta-feira no Senado. Jucá também disse que Temer pediu a ele que continuasse no cargo. O senador Telmário Mota, rival de Jucá em Roraima, protocolou uma denúncia contra o ex-ministro no Conselho de Ética pedindo sua cassação por quebra de decoro parlamentar, já que o ministro do STF Gilmar Mendes disse não ter visto tentativa de obstrução da Lava-Jato por parte de Jucá no áudio divulgado.
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Mais propina para Dirceu
Seis dias depois de ser condenado a 23 anos e três meses de prisão por participação no esquema de corrupção da Petrobras, José Dirceu foi citado novamente na Operação Lava-Jato. Ele é suspeito de ter recebido 2,8 milhões de reais de propina de fornecedoras da estatal. Nesta terça-feira começou a 30afase da operação, chamada de Vício. No mesmo dia, Dirceu pediu ao STF perdão para sua pena no mensalão.
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Propina para a mulher de Collor
Ex-sócio do doleiro Alberto Youssef, Leonardo Meirelles disse em sua delação premiada à Lava-Jato que os esquemas de corrupção na Petrobras pagaram uma viagem à Europa para a mulher do senador Fernando Collor, Caroline Collor. A viagem foi paga por dois cartões pré-pagos com 30.000 dólares. Ao todo, Collor teria recebido 30,9 milhões de dólares do esquema.
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Calero na Cultura
O novo ministro da Cultura, Marcelo Calero, tomou posse nesta terça-feira. Ele, que havia participado de pelo menos um ato contra a extinção do ministério e foi contratado como secretário Nacional de Cultura, acabou virando ministro. No discurso, ele agradeceu a Temer por recriar o ministério e disse que a Cultura não é de nenhum partido nem deve servir a um projeto de poder.