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ÀS SETE - Grupo SBF, dono das marcas Centauro e By Tennis, quer obter pelo menos 1 bilhão de reais em um IPO no primeiro semestre
Da Redação
Publicado em 12 de janeiro de 2018 às 07h08.
Última atualização em 12 de janeiro de 2018 às 07h19.
A funcionária fantasma de Bolsonaro
De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) usa verba da Câmara dos Deputados para empregar uma vizinha em Angra Dos Reis, no Rio. Walderice Santos da Conceição, presta serviços ao deputado, mas sua principal atividade é um comércio de açaí na pequena Vila Histórica de Mambucaba. Ela figura desde 2003 como funcionária do gabinete parlamentar de Bolsonaro, em Brasília, recebendo atualmente salário bruto de 1.351,46 reais. Em 2011 e 2012, diz o texto, Walderice alcançou um dos melhores cargos comissionados possíveis, com salário de 14.300 reais. Segundo o deputado, “Wal” reporta “a mim ou ao meu chefe de gabinete qualquer problema na região”. A flutuação de salários, ele explica, é para aproveitamento de vacâncias nas posições do gabinete. “Ganha tão pouco, por que não posso dar uma ajuda por dois, três meses? Em vez de pagar 1.300, paga 1.500 ou 2.000”.
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Saúde do presidente
O presidente Michel Temer chegou nesta quinta-feira a São Paulo para se submeter a mais uma bateria de exames urológicos e cardiológicos no Hospital Sírio-Libanês. Temer reclamou das versões pessimistas que, segundo ele, estariam sendo difundidas sobre sua saúde: “Passei por três cirurgias, tive infecção no fim do ano, nem pude passar quatro dias na praia, como gostaria, mas estou ótimo, embora toda hora alguém queira me matar. Uns por vontade mesmo, outros por desinformação”, disse. A previsão é que o presidente fique em São Paulo até sexta-feira, pois também deverá se encontrar com o advogado Antonio Claudio Mariz de Oliveira para responder a 50 perguntas por escrito feitas pela Polícia Federal no inquérito que investiga a participação de Temer em irregularidades envolvendo o Porto de Santos.
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Julgamento de Lula
O dia do julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em 24 de janeiro, em Porto Alegre, terá reforço na segurança da capital gaúcha. Uma operação especial contará com cavalaria, cães, helicópteros, viaturas e policiamento ostensivo por causa das manifestações convocadas pelo PT. A ação integra órgãos municipais, estaduais e federais, como Brigada Militar, PM gaúcha, Polícia Federal e Guarda Municipal. A operação é coordenada pelo Gabinete de Gestão Integrada da Secretaria Estadual de Segurança. “A operação é para garantir que o TRF-4 e o MPF tenham condições de conduzir o julgamento. Também trabalhamos pensando na segurança da população e dos manifestantes, independentemente da posição política, garantindo que possam se manifestar de forma pacífica. Vamos trabalhar para que todos tenham seus direitos”, disse o coronel Mario Ikeda, subcomandante da Brigada Militar, à revista VEJA.
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Manifesto pró-Lula
Aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva distribuem desde 19 de dezembro um manifesto internacionalmente para requisitar a participação do petista nas eleições de 2018. São cerca de 150.000 signatários, incluindo três ex-presidentes latino-americanos: Cristina Kirchner (Argentina), José Pepe Mujica (Uruguai) e Rafael Correa (Equador). Nesta quinta-feira, foi a vez do deputado Paulinho da Força (SD-SP) aderir ao grupo. Apesar de votar a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e ensaiar apoio ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na campanha deste ano, disse que “se quiserem tirar o Lula, tem que ser na eleição, no voto. Não no tapetão”. Cada dia uma surpresa.
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Na Coreia do Sul, o bitcoin ameaçado
O preço do bitcoin voltou a cair nesta quinta-feira com a notícia de que a Coreia do Sul se prepara para proibir a negociação de moedas digitais. O país é um dos principais mercados das criptomoedas. De acordo com a agência Reuters, o ministro da Justiça sul-coreano confirmou que um projeto de lei para impedir o comércio das moedas é discutido atualmente. A proposta, segundo outro membro do governo, foi amplamente discutida e deve ser levada a votação. Também faz parte da ofensiva a decisão de fiscalizar as principais corretoras de criptomoedas do país. Nos últimos dias, autoridades sul-coreanas fizeram buscas em seis bancos locais que oferecem contas de moedas digitais para instituições. Com a notícia, o bitcoin atingiu a mínima no ano, segundo cotação do site especializado CoinDesk, de 12.845 dólares. Quando a edição deste texto foi finalizada, às 19 horas, o bitcoin recuava 9,43%, cotado em 13.486 dólares.
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IPO à vista
As primeiras aberturas de capital de 2018 já estão na área. O Grupo SBF, maior varejista de artigos esportivos da América Latina, dono das marcas Centauro e By Tennis, quer obter pelo menos 1 bilhão de reais em um IPO no primeiro semestre, segundo informaram à Bloomberg duas pessoas com conhecimento direto do negócio. O grupo registrou faturamento de 1,3 bilhão de reais nos primeiros nove meses de 2017, de acordo com documento enviado à CVM. O IPO do SBF faz parte de uma leva de aberturas de capital prevista para os primeiros meses de 2018, antes que as eleições presidenciais em outubro tragam mais volatilidade aos mercados.
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O retorno do consumo
O índice de atividade do comércio, que mede o movimento dos consumidores nas lojas brasileiras, fechou 2017 com alta de 1,10%, depois de dois anos consecutivos de queda. As informações são da empresa de análise de crédito Serasa Experian. No ano anterior, o indicador havia recuado 6,6%, ante à forte recessão econômica. Segundo a Serasa, a retomada do consumo foi influenciada pela baixa inflação, pela retração da taxa básica de juro e pela queda no endividamento das famílias. A entrada de recursos com a liberação do saldo de contas inativas do FGTS também ajudou as vendas do varejo.
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UE não quer que os EUA saiam do acordo nucelar
Os governos de França, Reino Unido e Alemanha pediram, nesta quinta-feira, que os Estados Unidos não anulem o acordo nuclear com o Irã. Está prevista para amanhã a decisão oficial do governo americano de anular ou não o acordo nuclear com o país do Oriente Médio, o qual foi firmado em 2015 com o objetivo de interromper as atividades nucleares em troca do fim das sanções econômicas impostas. Segundo o vice-chanceler alemão, Sigmar Gabriel, é necessário que o acordo seja mantido para evitar que as armas nucleares sejam desenvolvidas no mesmo momento em que outros países tentam comprá-las. Além disso, Gabriel afirmou que o acordo e outras questões políticas entre os países deveriam ser discutidos mais regularmente e de maneira estruturada. O presidente americano, Donald Trump, afirmou em outubro do ano passado que sairia do acordo, mas tem até amanhã para oficializar a saída.
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Merkel admite obstáculos para coalizão
A chanceler alemã, Angela Merkel, admitiu nesta quinta-feira que os acordos para formar um governo de coalizão estão “difíceis”. Ela tem se reunido com o líder do Partido Social Democrata, Martin Schulz, e com o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, desde o início do ano para discutir acordos para formar um governo alemão, que está incerto desde as eleições parlamentares em setembro do ano passado. Para Schulz, é necessário pensar em uma União Europeia mais forte. Ele chegou a propor, no mês passado, a criação de um “Estados Unidos da Europa” até 2025. Esse, porém, não é o posicionamento dos partidos conservadores, do qual Merkel faz parte. Para a chanceler, a Alemanha não é tão a favor da transferência de recursos do país para outros menos desenvolvidos.
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EUA veta limites à NSA
A Câmara dos deputados dos Estados Unidos estendeu, nesta quinta-feira, para mais seis anos o programa de investigação sem autorização judicial para a agência de Segurança Nacional (NSA) americana. Com 256 votos a favor, a Agência ainda poderá investigar empresas nacionais e internacionais sem uma autorização judicial, decisão que vai na contramão de um grupo de deputados que tentavam combater a falta de limites de privacidade na agência. Democratas pediram o cancelamento da votação após o presidente Donald Trump levantar dúvida sobre os méritos do programa, mas os republicanos seguiram em frente. A decisão ainda precisa ser ratificada pelo Senado e sancionada por Trump, que já se mostrou contra a mudança do programa e pouco disposto a discutir questões de invasão de privacidade e tecnologia no século 21. A Agência foi alvo de discussão desde que o ex-agente Edward Snowden vazou informações em 2013 de que a NSA estaria investigando líderes de outros países.
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Assange naturalizado equatoriano
O governo do Equador confirmou, nesta quinta-feira, que concedeu em dezembro a naturalização do fundador do site de informações governamentais WikiLeaks, Julian Assange. Assange está na embaixada do Equador em Londres desde 2012, quando pediu asilo para evitar que fosse preso após ter sido acusado de estupro na Suécia. Na terça-feira, o governo do Equador pediu que o governo britânico tomasse uma medida em relação ao jornalista, uma vez que ele não está sendo tratado com “dignidade nem com justiça”. Porém, o Reino Unido negou conceder o status diplomático, alegando que a única maneira de Assange deixar a embaixada seria aceitando ser julgado pela justiça. Assange ficou mundialmente conhecido quando seu site vazou centenas de informações sobre o governo dos Estados Unidos, que estariam espionando outros líderes mundiais secretamente.