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A desigualdade de gênero no Brasil em um gráfico

Dados divulgados pelo IBGE mostram que as mulheres estudam mais e trabalham mais em casa, mas ainda recebem bem menos que os homens

Dia da Mulher: elas trabalham mais em casa, têm mais escolaridade e ganham menos (KatarzynaBialasiewicz/Thinkstock)

Dia da Mulher: elas trabalham mais em casa, têm mais escolaridade e ganham menos (KatarzynaBialasiewicz/Thinkstock)

Luiza Calegari

Luiza Calegari

Publicado em 7 de março de 2018 às 10h01.

Última atualização em 7 de março de 2018 às 10h01.

São Paulo – As mulheres brasileiras estudam mais que os homens e trabalham mais horas nos afazeres domésticos, mas ainda recebem salários menores e têm menos cargos de poder.

É o que mostra um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quarta-feira (7) referente aos anos de 2015 e 2016.

Para começar, a taxa de frequência média no ensino médio é dez pontos percentuais mais alta entre mulheres do que entre homens. Elas também têm maior proporção de formadas no ensino superior: 23,5% entre as brancas e 10,4% entre as negras.

Do total de homens e mulheres, em geral elas trabalham 18,1 horas por semana em afazeres domésticos e eles, 10,5.

No mercado de trabalho, a média salarial dos homens é de 2.306 reais, enquanto a das mulheres é de 1.764 reais. Eles ocupam 62,2% dos cargos gerenciais nas empresas, e elas apenas 37,8%.

A representação política é o pior dos índices: só 10,5% dos deputados na Câmara são mulheres. Elas eram cerca de 50,6% da população brasileira no momento da pesquisa, segundo o IBGE.

Estatísticas das desigualdades de gênero no Brasil em 2016, segundo o IBGE

 

 

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