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A campanha das redes sociais?

Será essa a campanha das redes sociais? Iniciativas não faltam, como deixaram claro os primeiros dias de corrida municipal. Um novo exemplo será dado na quinta-feira, no Rio. Barrado pela nova lei eleitoral do debate a ser realizado na TV Bandeirantes, o candidato Marcelo Freixo (PSOL) se mobiliza para uma sabatina pública na Cinelândia, no mesmo horário […]

Redes sociais: recrutadores xeretam onde? (Foto/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2016 às 06h29.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h01.

Será essa a campanha das redes sociais? Iniciativas não faltam, como deixaram claro os primeiros dias de corrida municipal. Um novo exemplo será dado na quinta-feira, no Rio. Barrado pela nova lei eleitoral do debate a ser realizado na TV Bandeirantes, o candidato Marcelo Freixo (PSOL) se mobiliza para uma sabatina pública na Cinelândia, no mesmo horário do programa. Um telão transmitirá o debate e, do alto de um palco, Freixo comentará as propostas dos concorrentes. Tudo claro, devidamente transmitido pela internet.

Para cientistas políticos consultados por EXAME Hoje, as redes sociais serão fator de desempate na hora de cativar o público. Sem verba e sem tempo, a campanha eleitoral pede inovação e, talvez pela limitação, o PSOL é quem vem fazendo melhor a lição de casa.

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Freixo segue o exemplo de Luiza Erundina (PSOL-SP), que não ficou quieta diante do impedimento de sua participação no debate paulistano desta segunda-feira, também na Band. Ela convocou protesto na porta da emissora e criticou adversários que não a liberaram para a discussão ao vivo — a novidade ficou para uma presença intensa nas redes sociais, apostando no celular como segunda tela dos espectadores.

A candidata usou seu Twitter para comentar ponto a ponto do que se discutia no palco e abriu seu próprio live streaming no Facebook para responder perguntas e contrariar seus concorrentes.

Pela pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira, Erundina está empatada em terceiro lugar com Fernando Haddad (PT) e João Doria (PSDB), com intenção de voto de 9% dos paulistanos. Marcelo Freixo é o segundo, levando 11% das preferências de cariocas pela Paraná Pesquisas. O Instituto Datafolha prepara para os próximos dias uma nova pesquisa de opinião com o eleitorado. Só então será possível constatar se a agressividade nas redes pode impulsionar os pequenos.

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