3º dia do julgamento de PMs acusados de matar menino no Rio
O menino foi morto em junho de 2011 durante uma operação do 20º Batalhão da Polícia Militar, na Comunidade Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense
Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2013 às 12h36.
Rio de Janeiro – O julgamento de quatro policiais militares acusados de matar o menino Juan Moraes, de 11 anos, entrou hoje (11) no terceiro dia, com os depoimentos de testemunhas de defesa. O menino foi morto em junho de 2011 durante uma operação do 20º Batalhão da Polícia Militar, na Comunidade Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
O corpo da criança só foi encontrado um mês e meio depois, às margens do Rio Botas, também em Nova Iguaçu. A 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu espera concluir o interrogatório dos réus hoje. A previsão é que o julgamento termine amanhã (12).
Os policiais Isaías Souza do Carmo, Edilberto Barros do Nascimento, Ubirani Soares e Rubens da Silva, também são acusados de matar o adolescente Igor Souza Afonso, de 17 anos, e tentar assassinar o irmão de Juan, Wesley Felipe Moraes da Silva, além de Wanderson dos Santos de Assis.
No segundo dia do julgamento, ontem (10), o delegado responsável pela conclusão das investigações, Ricardo Barbosa, que é uma das testemunhas de acusação, descartou a possibilidade de troca de tiros entre os policiais e traficantes na comunidade. Apesar do adolescente Igor Afonso ter sido encontrado com uma arma na mão, não há provas de reação da vítima.
O delegado titular da delegacia de Comendador Soares, Cláudio Nascimento, que deu início às investigações, disse não acreditar que a ocultação do corpo do menino tenha sido feita por traficantes da favela, uma vez que os policiais militares não teriam deixado o local. Além dos delegados, ontem foram ouvidos o perito que analisou os ossos do corpo de Juan e uma moradora da comunidade
Rio de Janeiro – O julgamento de quatro policiais militares acusados de matar o menino Juan Moraes, de 11 anos, entrou hoje (11) no terceiro dia, com os depoimentos de testemunhas de defesa. O menino foi morto em junho de 2011 durante uma operação do 20º Batalhão da Polícia Militar, na Comunidade Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
O corpo da criança só foi encontrado um mês e meio depois, às margens do Rio Botas, também em Nova Iguaçu. A 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu espera concluir o interrogatório dos réus hoje. A previsão é que o julgamento termine amanhã (12).
Os policiais Isaías Souza do Carmo, Edilberto Barros do Nascimento, Ubirani Soares e Rubens da Silva, também são acusados de matar o adolescente Igor Souza Afonso, de 17 anos, e tentar assassinar o irmão de Juan, Wesley Felipe Moraes da Silva, além de Wanderson dos Santos de Assis.
No segundo dia do julgamento, ontem (10), o delegado responsável pela conclusão das investigações, Ricardo Barbosa, que é uma das testemunhas de acusação, descartou a possibilidade de troca de tiros entre os policiais e traficantes na comunidade. Apesar do adolescente Igor Afonso ter sido encontrado com uma arma na mão, não há provas de reação da vítima.
O delegado titular da delegacia de Comendador Soares, Cláudio Nascimento, que deu início às investigações, disse não acreditar que a ocultação do corpo do menino tenha sido feita por traficantes da favela, uma vez que os policiais militares não teriam deixado o local. Além dos delegados, ontem foram ouvidos o perito que analisou os ossos do corpo de Juan e uma moradora da comunidade