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3ª colocada já é reitora da PUC-SP e greve continua

Posse, que estava marcada para esta sexta, foi oficializada na tarde de ontem e ela assumiu já nesta manhã, sem cerimônia

PUC em greve: alunos em frente à reitoria em protesto contra a escolha de Anna Cintra, última colocada na lista tríplice (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 09h05.

São Paulo - A nova reitora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo é, oficialmente, a professora Anna Cintra, que foi escolhida pelo arcebispo Odilo Scherer em lista tríplice. A posse, que estava marcada para esta sexta-feira, aconteceu na tarde de quinta sem aviso prévio à imprensa e comunidade da PUC e sem cerimônia. Ela assumiu oficialmente hoje.

A universidade está em greve desde a escolha da nova reitora, que foi a terceira mais votada pelos alunos, professores e funcionários da Pontifícia. Pela primeira vez desde que o processo de eleição começou na PUC, trinta anos atrás, o arcebispo, que pelo estatuto pode escolher qualquer um dos três indicados, elegeu o candidato que não teve o maior número de votos.

Com o discurso de "lutar pela democracia na universidade", alunos e professores repudiaram a escolha de Anna Cintra, que havia assinado um termo se comprometendo a não assumir caso fosse escolhida sem ter maioria. Anteontem, o Conselho Universitário julgou ilegítima a escolha da reitora e deu um prazo de até 12 de dezembro para ela se apresentar frente ao Consun. Um reitor interino havia sido eleito entre os membros do conselho.

Segundo nota divulgada hoje pela Fundação São Paulo, mantenedora da PUC, o grão-chanceler Scherer considerou "nula" a decisão do Conselho e ratificou a nomeação da professora. Ainda segundo a nota: "O Grão -Chanceler destacou ainda que a democracia na PUC-SP não foi sequer arranhada, pois as normas Estatutárias emanadas e aprovadas pela Comunidade Acadêmica e pelo Egrégio Conselho Universitário foram observadas integralmente nesse processo".

Greve continua indeterminadamente

De acordo com membros do movimento grevista da PUC, a paralisação dos professores e alunos continua até a professora Anna Cintra deixar o cargo. Surpreendidos pela decisão do arcebispo, os professores e alunos marcaram um protesto em frente a PUC para esta tarde.

Nesta semana, a Fundação São Paulo entrou na Justiça para que a greve dos professores fosse considerada abusiva, mas teve seu recurso negado. Segundo os professores, eles não estariam em greve, apenas dando apoio à paralisação dos alunos e as aulas foram suspensas justamente pela ausência do corpo discente.

O Tribunal Regional do Trabalho julgou que a questão era política e não trabalhista.

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A universidade está em greve desde a escolha da nova reitora, que foi a terceira mais votada pelos alunos, professores e funcionários da Pontifícia. Pela primeira vez desde que o processo de eleição começou na PUC, trinta anos atrás, o arcebispo, que pelo estatuto pode escolher qualquer um dos três indicados, elegeu o candidato que não teve o maior número de votos.

Com o discurso de "lutar pela democracia na universidade", alunos e professores repudiaram a escolha de Anna Cintra, que havia assinado um termo se comprometendo a não assumir caso fosse escolhida sem ter maioria. Anteontem, o Conselho Universitário julgou ilegítima a escolha da reitora e deu um prazo de até 12 de dezembro para ela se apresentar frente ao Consun. Um reitor interino havia sido eleito entre os membros do conselho.

Segundo nota divulgada hoje pela Fundação São Paulo, mantenedora da PUC, o grão-chanceler Scherer considerou "nula" a decisão do Conselho e ratificou a nomeação da professora. Ainda segundo a nota: "O Grão -Chanceler destacou ainda que a democracia na PUC-SP não foi sequer arranhada, pois as normas Estatutárias emanadas e aprovadas pela Comunidade Acadêmica e pelo Egrégio Conselho Universitário foram observadas integralmente nesse processo".

Greve continua indeterminadamente

De acordo com membros do movimento grevista da PUC, a paralisação dos professores e alunos continua até a professora Anna Cintra deixar o cargo. Surpreendidos pela decisão do arcebispo, os professores e alunos marcaram um protesto em frente a PUC para esta tarde.

Nesta semana, a Fundação São Paulo entrou na Justiça para que a greve dos professores fosse considerada abusiva, mas teve seu recurso negado. Segundo os professores, eles não estariam em greve, apenas dando apoio à paralisação dos alunos e as aulas foram suspensas justamente pela ausência do corpo discente.

O Tribunal Regional do Trabalho julgou que a questão era política e não trabalhista.

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