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2 mil pessoas participam de ato em frente ao INSS de SP

A pauta unificada dos trabalhadores inclui o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e o fim das terceirizações

Manifestantes no Dia Nacional das Lutas, em frente ao prédio do INSS, em São Paulo: cerca de 100 aposentados, segundo o sindicato da categoria, passaram a madrugada no local em vigília (Marcelo Camargo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2013 às 12h40.

São Paulo – Duas mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, estão concentradas hoje (30) em frente ao Instituto Nacional do Seguro Social ( INSS ), no centro da capital paulista, em um dos atos que marcam o Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, organizado pelas centrais sindicais.

Cerca de 100 aposentados, segundo o sindicato da categoria, passaram a madrugada no local em vigília. A pauta unificada dos trabalhadores inclui, entre outros pontos, o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e o fim das terceirizações.

As manifestações de hoje ocorrem 50 dias após o ato nacional de julho. Paulo Barela, integrante da secretaria executiva da Central Sindical e Popular Conlutas, avalia que, nesse período, não houve progresso nas negociações da pauta apresentada pelos trabalhadores.

“O governo [federal] no último período tem chamado para reuniões com as centrais. Antes, nem estava chamando mas, na verdade, não houve avanço [na pauta] até o momento. Por isso, estamos fazendo essa manifestação hoje para pressionar”, declarou. Servidores públicos vinculados à Conlutas participaram deste ato.

A mesma avaliação faz o presidente nacional da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva. “Estamos fazendo reunião para convocar outra reunião. Isso não faz a pauta avançar”, criticou. Ele sugere ainda a necessidade de mudanças na política econômica. “Câmbio louco, juros altos, isso leva a investimentos na especulação.

Para ter emprego, é preciso que haja investimento na produção”, avaliou. Além dos aposentados, costureiras, químicos, trabalhadores da construção civil e metalúrgicos participaram da mobilização no centro da capital paulista.

Os organizadores não indicaram o total de categorias mobilizadas em todo país, pois ainda será feito um balanço. Também participam do ato em São Paulo trabalhadores da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).

Parte dos manifestantes seguirá para a Praça da República, na região central, onde irão se encontrar com outro grupo e seguir em passeata à Avenida Paulista.

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São Paulo – Duas mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, estão concentradas hoje (30) em frente ao Instituto Nacional do Seguro Social ( INSS ), no centro da capital paulista, em um dos atos que marcam o Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, organizado pelas centrais sindicais.

Cerca de 100 aposentados, segundo o sindicato da categoria, passaram a madrugada no local em vigília. A pauta unificada dos trabalhadores inclui, entre outros pontos, o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e o fim das terceirizações.

As manifestações de hoje ocorrem 50 dias após o ato nacional de julho. Paulo Barela, integrante da secretaria executiva da Central Sindical e Popular Conlutas, avalia que, nesse período, não houve progresso nas negociações da pauta apresentada pelos trabalhadores.

“O governo [federal] no último período tem chamado para reuniões com as centrais. Antes, nem estava chamando mas, na verdade, não houve avanço [na pauta] até o momento. Por isso, estamos fazendo essa manifestação hoje para pressionar”, declarou. Servidores públicos vinculados à Conlutas participaram deste ato.

A mesma avaliação faz o presidente nacional da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva. “Estamos fazendo reunião para convocar outra reunião. Isso não faz a pauta avançar”, criticou. Ele sugere ainda a necessidade de mudanças na política econômica. “Câmbio louco, juros altos, isso leva a investimentos na especulação.

Para ter emprego, é preciso que haja investimento na produção”, avaliou. Além dos aposentados, costureiras, químicos, trabalhadores da construção civil e metalúrgicos participaram da mobilização no centro da capital paulista.

Os organizadores não indicaram o total de categorias mobilizadas em todo país, pois ainda será feito um balanço. Também participam do ato em São Paulo trabalhadores da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).

Parte dos manifestantes seguirá para a Praça da República, na região central, onde irão se encontrar com outro grupo e seguir em passeata à Avenida Paulista.

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