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Flávio Bolsonaro na mira da Justiça; falha no WhatsApp; China: pior baixa do ano na bolsa…

 / VCG via Getty Images (VCG/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2019 às 07h20.

Última atualização em 14 de maio de 2019 às 08h09.

Chegou o tsunami
A Justiça do Rio de Janeiro autorizou quebra de sigilo do filho do presidente Jair Bolsonaro, senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), em decisão divulgada na segunda-feira, 13. Serão investigados mais de dez de contas de Flávio, de sua mulher e de mais de 80 ex-funcionários, incluindo o ex-assessor Fabrício Queiroz (de quem o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, apontou uma movimentação atípica de 1,2 milhão de reais na conta bancária, em investigação revelada em janeiro). Queiroz está desaparecido desde o início do ano, e é apontado como ponte entre o gabinete de Flávio e relações com milicianos no Rio. Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro havia afirmado que esperava “um tsunami” para esta semana – embora, possivelmente, se tratasse de pautas a passar no Congresso, como a reforma administrativa ou o orçamento.

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Marcelo Álvaro se diz “tranquilo” sobre laranjas do PSL
Em outro caso que pode complicar o governo Bolsonaro, o ministro do turismo, Marcelo Álvaro, voltou a repetir nesta segunda-feira que está “tranquilo” com o desenrolar das investigações que apuram candidaturas laranjas promovidas pelo PSL enquanto ele era o presidente da sigla no Estado de Minas Gerais. “Como sempre, tranquilo, sem absolutamente nenhuma preocupação em relação às minhas atitudes, aos meus atos a frente do partido aqui em Minas Gerais”, disse Álvaro. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o ministro disse que é “o maior interessado para que tudo se esclareça o mais rápido possível”.

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STJ julga pedido de liberdade de Temer
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) julga nesta terça-feira pedido de liberdade do ex-presidente Michel Temer. Preso em março e solto dias depois por casos de corrupção envolvendo a estatal Eletrobras e a obra da usina de Angra 3, Temer voltou à prisão na última quinta-feira, 8. Temer foi acusado de receber propina e chefiar um grupo do MDB que envolve nomes como o coronel reformado da Polícia Militar João Baptista Lima Filho e o ex-ministro Moreira Franco. Temer responde ainda por outros oito processos, sendo réu em seis deles.

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Moro se diz “honrado” com STF
O ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, afirmou nesta segunda-feira, 13, que não estabeleceu nenhuma condição para fazer parte do governo de Jair Bolsonaro. O ministro afirmou que se sentia “honrado” por ter seu nome citado pelo presidente como primeira opção para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista à Rádio Bandeirantes neste domingo, 12, Bolsonaro declarou que pretende “cumprir o compromisso” de indicar Moro ao STF. “Ele [Bolsonaro] foi eleito, fez o convite, fui até a casa dele no Rio de Janeiro. Nós conversamos e nós, mais uma vez publicamente, eu não estabeleci nenhuma condição”, afirmou o ex-juiz da Operação Lava-Jato, em palestra no Congresso Nacional.

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Hackers no WhatsApp
O aplicativo de mensagens WhatsApp informou que detectou vulnerabilidade em seu sistema que permitia a instalação de software malicioso e sequestro de dados. Algumas “dezenas” de pessoas teriam sido afetadas, porém, escolhidas a dedo, segundo a empresa, de modo que o ataque não foi de grande escala. O WhatsApp, que é de posse do Facebook, pediu a usuários na noite de segunda-feira que atualizem o aplicativo para sua versão mais recente.

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China anuncia tarifas aos EUA
A China afirmou nesta segunda-feira, 13, que vai ajustar as tarifas sobre uma lista revisadas de produtos dos Estados Unidos avaliados em 60 bilhões de dólares, com taxas adicionais de 20% a 25% em retaliação ao aumento pelos EUA das tarifas em vigor sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses. Um total de 5.140 produtos norte-americanos ficarão sujeitos a várias taxas a partir de 1 de junho, disse o Ministério das Finanças em um comunicado nesta segunda-feira. Uma tarifa adicional de 25% será cobrada sobre 2.493 produtos, incluindo gás natural liquefeito, disse o ministério, e uma tarifa adicional de 20% será cobrada sobre outros 1.078 produtos. Depois do anúncio chinês, o índice norte-americano S&P 500 caiu e fechou o dia em baixa de 2,4%.

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Ibovespa fecha o dia a 91.726,54 pontos
A guerra comercial entre China e Estados Unidos também afetou o Ibovespa, que caiu 2,69% na segunda-feira e fechou o dia a 91.726,54 pontos. Este é o menor índice da bolsa paulista em quatro meses. Com exceção da Via Varejo, que fechou em alta de 2,60%, todas as outras ações do Ibovespa terminaram em queda. A Vale viu suas ações caírem 4,1% frente ao cenário externo adverso, com queda no preço dos papéis de mineradoras na Europa. A Petrobras recuou 2,92%, também contaminada pelo viés negativo e pela queda do preço do petróleo no exterior. A empresa de turismo CVC Brasil teve desvalorização de 7,68% graças a alta do dólar ante ao real e ao efeito da crise da companhia aérea Avianca Brasil. No setor aéreo, a Gol caiu 7,02%, afetada pela alta do dólar e por notícia de que um de seus sócios assinou delação premiada. Já a Azul caiu 3,91% no dia em que anunciou nova tentativa de comprar rotas controladas pela Avianca. O setor bancário também foi contaminado pelo pessimismo. O Bradesco perdeu 2,49%, o Itaú Unibanco cedeu 1,57% e o Banco do Brasil caiu 3,57%. A JBS, antes de divulgar seu balanço trimestral, registrou baixa de 1,45%.

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PIB de mal a pior
O mercado financeiro fez novos ajustes em suas projeções econômicas para este ano, com nova revisão para baixo na expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), pressionada pela fraqueza da produção industrial. A pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 13, mostrou que a projeção de crescimento do PIB em 2019 foi reduzida em 0,04 ponto percentual, para 1,45%, na 11ª semana seguida de redução. O cenário para a indústria piorou pela segunda vez seguida, com os economistas projetando agora um crescimento da produção de 1,70%, de 1,76% antes na mediana das estimativas. Para 2020 permanece a expectativa de expansão do PIB de 2,50%, com a indústria crescendo 3%.

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