10 frases de Marta Suplicy que devem ter irritado o PT
Depois de 33 anos, Marta Suplicy dá adeus a agenda que ajudou a fundar e levar ao poder.
Talita Abrantes
Publicado em 28 de abril de 2015 às 15h38.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h44.
São Paulo - Os últimos 33 anos da hoje senadora Marta Suplicy foram ao lado do Partido dos Trabalhadores ( PT ). Na sigla, ela se elegeu deputada federal, prefeita de São Paulo e senadora, além de empossada ministra do Turismo e da Cultura nos governos Lula e Dilma, respectivamente. Mas, na manhã desta terça-feira, ela deu adeus ao partido que ajudou a fundar e levar ao poder. As justificativas para a decisão ocuparam quatro páginas de um documento que foi entregue aos diretórios municipal, estadual e nacional do PT. A saída foi ruidosa. Nos últimos cinco meses, a senadora fez questão de mostrar em público que não estava contente com a posição que ganhou (ou perdeu) no partido. Desde 2004, quando não conseguiu se reeleger para a prefeitura de São Paulo, Marta foi sistematicamente preterida pelo PT para outros cargos no Executivo. A exceção foi em 2008, quando ela perdeu a disputa pela prefeitura paulistana para Gilberto Kassab, então do PSD. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada em janeiro, Marta admitiu que a presidência da República era um de seus objetivos e que quando Lula expôs que uma mulher iria sucedê-lo no cargo, ela imaginou que estaria entre as cotadas.
Dois anos depois da eleição que levou Dilma ao Planalto, a já senadora tentou disputar a prefeitura de São Paulo. O partido, no entanto, preferiu Haddad.
A posse no Ministério da Cultura no mesmo ano veio com uma espécie de prêmio de consolação – no entanto, a vitória de Haddad nas urnas paulistanas enterrou as chances de Marta tentar voltar à prefeitura de São Paulo em 2016 como candidata do PT.
No ano passado, veio a gota d´água. Marta se empenhou na campanha para a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para as eleições presidenciais. Na prática, ela não foi a única dentro da sigla a endossar a ideia. O problema é que, naquele momento, ela fazia parte da equipe ministerial de Dilma e o apoio ao “Volta, Lula” não caiu bem.
O movimento encabeçado pela senadora acabou não surtindo efeito e Dilma entrou na disputa pela reeleição. Marta, por sua vez, não se empenhou pela vitória da presidente – ao contrário da maior parte dos ministros. Com a apertada vitória de Dilma nas urnas, sua presença no governo se tornou insustentável. Cortejada por diversas siglas desde que começou a sinalizar uma insatisfação com o PT, Marta deve migrar para o PSB. A expectativa é que ela seja candidata à prefeitura de São Paulo em 2016 – quando Fernando Haddad, seu agora antigo colega de partido, deve tentar a reeleição. Em nota, o presidente do PT, Rui Falcão, afirmou que a atitude de Marta é motivada por ambição política e que a senadora estaria reagindo com falta de ética, de maneira oportunista, ao fato de "não ter sido indicada candidata à Prefeitura de São Paulo em 2012".
Dois anos depois da eleição que levou Dilma ao Planalto, a já senadora tentou disputar a prefeitura de São Paulo. O partido, no entanto, preferiu Haddad.
A posse no Ministério da Cultura no mesmo ano veio com uma espécie de prêmio de consolação – no entanto, a vitória de Haddad nas urnas paulistanas enterrou as chances de Marta tentar voltar à prefeitura de São Paulo em 2016 como candidata do PT.
No ano passado, veio a gota d´água. Marta se empenhou na campanha para a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para as eleições presidenciais. Na prática, ela não foi a única dentro da sigla a endossar a ideia. O problema é que, naquele momento, ela fazia parte da equipe ministerial de Dilma e o apoio ao “Volta, Lula” não caiu bem.
O movimento encabeçado pela senadora acabou não surtindo efeito e Dilma entrou na disputa pela reeleição. Marta, por sua vez, não se empenhou pela vitória da presidente – ao contrário da maior parte dos ministros. Com a apertada vitória de Dilma nas urnas, sua presença no governo se tornou insustentável. Cortejada por diversas siglas desde que começou a sinalizar uma insatisfação com o PT, Marta deve migrar para o PSB. A expectativa é que ela seja candidata à prefeitura de São Paulo em 2016 – quando Fernando Haddad, seu agora antigo colega de partido, deve tentar a reeleição. Em nota, o presidente do PT, Rui Falcão, afirmou que a atitude de Marta é motivada por ambição política e que a senadora estaria reagindo com falta de ética, de maneira oportunista, ao fato de "não ter sido indicada candidata à Prefeitura de São Paulo em 2012".
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Mais lidas
Mais de Brasil
Vou até as últimas consequências, diz Nunes sobre proibição do serviço de moto da 99 em SPInmet mantém alerta de "perigo potencial" para estados por conta das chuvas; veja previsão do tempoInfraestrutura: confiança sobre investimentos persiste, mas cenário econômico acende sinal amareloOpinião: Professores no centro do debate