Invest

Variação de preço do prato feito pode chegar a até 279% nas metrópoles brasileiras, diz pesquisa

A zona oeste carioca e zona sul paulista estão entre as regiões mais caras para comer um prato feito, afirma a Proteste

Prato feito: pesquisa aponta regiões de São Paulo e Rio de Janeiro com os pratos mais baratos; veja (ThinkStock/Thinkstock)

Prato feito: pesquisa aponta regiões de São Paulo e Rio de Janeiro com os pratos mais baratos; veja (ThinkStock/Thinkstock)

Já se perguntou quanto do orçamento pessoal é destinado para as refeições em grandes cidades basileiras? Foi pensando nisso que a Associação Brasileira de Defesa ao Consumidor (Proteste) fez um levantamento sobre os preços do prato feito.

Para quem precisa se alimentar fora de casa, o prato feito — que geralmente corresponde ao arroz, feijão, salada, carne e até batatas fritas — pode ser uma opção prática e bastante econômica. Mas mesmo assim, dependendo da região ou dos restaurantes próximo ao trabalho ou estudos, os preços podem variar.

Conheça os resultados da pesquisa:

Rio de Janeiro

De acordo com os dados a zona oeste da capital carioca apresentou o preço médio mais alto — sendo o mais caro de R$ 40,00. Entre as opções mais caras e as mais barata, houve uma diferença em reais entre de R$ 27,01. Em segundo lugar em pratos feitos mais caros esta a zona sul, onde a diferença entre os valores máximos e mínimos foi de R$ 27,90 e a diferença na variação foi de 233%.

Segundo o levantamento, o preço médio do prato feito encontrado no centro Rio de Janeiro foi de R$ 22,83 e a diferença dos valores mais caros e os mais baratos foi de R$ 27,90, sendo uma variação de 279%. Na zona norte, o valor médio já encarece alcançando R$ 23,02 (com uma variação de 185%).

Assine a EXAME e fique por dentro das principais notícias que afetam o seu bolso. Tudo por menos de R$ 0,37/dia

São Paulo

A zona sul de São Paulo foi a região com o preço médio mais caro da pesquisa. A diferença do preço máximo e mínimo ficou em R$ 8,00, ou seja, uma variação de apenas 47%. Já no centro paulistano, o maior preço foi de R$ 32,00 e a diferença do valor de um prato feito foi de R$18,10 (variação de 130%). Na zona leste, a diferença entre as opções mais caras e as mais baratas representam economia de até R$ 328,02 no final de um mês.

O preço médio da zona oeste foi de R$ 20,13. Já a zona norte, a mais barata dentro do recorte de São Paulo, tem o valor médio em R$ 18,80 e a diferença entre os preços é de R$ 11,90. Então, a economia no bairro pode chegar à R$ 261,80.

Metodologia de pesquisa

Para realizar a pesquisa, foi usado  o método de cliente oculto, adotada pela associação. Os valores foram agrupados dos dias 1º e 7 de abril deste ano. 

Como economizar

A Proteste elaborou dicas de como economizar ao comer fora de casa. Veja abaixo:

  • Passeie pela região onde almoça para tentar encontrar opções mais baratas;
  • Tente propor um convênio entre a empresa e o restaurante;
  • Evite comprar bebidas nos restaurantes;
  • Pergunte ao garçom sobre opções fora do cardápio;
  • Leve comida

Tenha acesso agora a todos materiais gratuitos da EXAME para investimentos, educação e desenvolvimento pessoal

Acompanhe tudo sobre:Alimentoscomida-e-bebidaorcamento-pessoalPreçosProteste

Mais de Invest

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Alavancagem financeira: 3 pontos que o investidor precisa saber

Boletim Focus: o que é e como ler o relatório com as previsões do mercado

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio