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YouTube finalmente deixará você fazer vídeos ao vivo pelo celular

Até mesmo o Twitter já tinha a transmissão ao vivo pelo smartphone e agora o site de vídeos do Google finalmente entra na briga pelo conteúdo em tempo real

YouTube: empresa não vai alterar o nível atual de gastos em seu serviço de streaming YouTube Red nos próximos dois anos (Flickr/Karmin/Reprodução)

YouTube: empresa não vai alterar o nível atual de gastos em seu serviço de streaming YouTube Red nos próximos dois anos (Flickr/Karmin/Reprodução)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 7 de fevereiro de 2017 às 12h40.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2017 às 15h08.

São Paulo – O aplicativo do YouTube lança nesta semana a função que permite fazer vídeos ao vivo pelo celular.

Por enquanto, a novidade está disponível somente para canais que tenham mais de 10 mil assinantes. Em junho do ano passado, a empresa havia informado que os produtores de vídeos mais populares receberiam a função antes dos demais usuários do YouTube.

O aplicativo do site vai receber um novo botão que permite iniciar um vídeo em tempo real para os assinantes.

A transmissão ao vivo já funcionava no site de vídeos do Google, mas era preciso realizá-la por meio de computadores. Pagando um valor ainda não informado, os espectadores poderão ter seus comentários destacados nos vídeos ao vivo.

Kurt Wilms, gerente de produtos do YouTube nos Estados Unidos, afirmou ao Financial Post que a empresa está focada na oferta de conteúdos imersivos. "Acreditamos que, conforme o campo do vídeo avança, estamos mudando de uma conversa unilateral para uma conversa bilateral entre criador e espectadores. Você vê isso em muitas das coisas nas quais o YouTube investe hoje, como na realidade virtual, algumas iniciativas que tomamos na nossa comunidade e, claro, nos vídeos ao vivo", declarou o porta-voz ao site.

Ainda não há previsão de quando o recurso chegará a todos os usuários do site.

Concorrência

O Facebook e o Instagram oferecem a transmissão de vídeos ao vivo pelo celular para todos os seus usuários desde o ano passado. Até mesmo o Twitter já tinha essa funcionalidade antes do YouTube.

Apesar de estar atrasado em relação aos concorrentes, o YouTube ainda se mostra uma plataforma rentável para produtores de vídeos, os youtubers. Segundo a Forbes, os 10 influenciadores mais populares do YouTube ganharam 70 milhões de dólares entre os anos de 2015 e 2016. PewDiePie, o youtuber mais popular do mundo, ganhou 15 milhões de dólares com os vídeos publicados no site do Google.

O Facebook ainda não paga os seus produtores de vídeo, apesar de realizar testes com a exibição de anúncios com pequenos grupos de usuários.

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