Tecnologia

Wi-Fi público para as Olimpíadas do Rio é demonstrado no MWC

Foram 850 hotspots espalhados por todo o evento; no Rio serão mais de 8 mil entre os diferentes locais de provas e pontos de grande circulação


	 Puderam ser analisados horários de chegada e saída ao evento, fluxo de pessoas e estandes mais visitados, pontos em que houve mais ameaças à rede com tentativas de quebra de segurança, posts em redes sociais, etc.
 (PhotoAlto/Frederic Cirou/Getty Images)

Puderam ser analisados horários de chegada e saída ao evento, fluxo de pessoas e estandes mais visitados, pontos em que houve mais ameaças à rede com tentativas de quebra de segurança, posts em redes sociais, etc. (PhotoAlto/Frederic Cirou/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2015 às 14h33.

São Paulo - O maior evento de tecnologias móveis do mundo não pode, naturalmente, não ter uma boa rede Wi-Fi. Mas no caso do Mobile World Congress deste ano, que aconteceu esta semana em Barcelona, a rede Wi-Fi foi usada com um outro propósito.

A Cisco, provedora do serviço, aproveitou o MWC para uma demonstração de todo o potencial de análise de dados possível, e que será a mesma tecnologia usada nas Olimpíadas do Rio, em 2016.

No MWC foram 850 hotspots espalhados por todo o evento. No Rio serão mais de 8 mil entre os diferentes locais de provas e pontos de grande circulação.

O nível de detalhes da movimentação das pessoas ao longo da feira é assustador. No dia de maior movimento (terça, dia 3) foram mais de 130 mil dispositivos que passaram pelo evento.

Nos outros, um pouco menos. Detalhe: o sistema analisa e contabiliza não apenas aqueles logados na rede WiFi mas qualquer um que esteja com o WiFi ligado, mesmo que não se conectem à Internet, já que a análise é feita pela troca de MAC Address entre dispositivos e hotspots.

A análise de dados mostra que os dispositivos Apple foram os que mais se conectaram à rede, com mais da metade do volume de dados trafegados.

A Cisco ainda fez análise sobre horários de chegada e saída ao evento, fluxo de pessoas e estandes mais visitados, pontos em que houve mais ameaças à rede com tentativas de quebra de segurança, posts em redes sociais, movimentação dos funcionários do evento (cada um deles podia ser rastreado individualmente, pontos de concentração de pessoas etc.).

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