Tecnologia

WhatsApp está bloqueado por ordem judicial

48 horas sem WhatsApp: a partir das 23h30 desta quarta, as mensagens enviadas por 3G ou 4G deixaram de ser entregues


	48 horas sem WhatsApp: a partir das 23h30 desta quarta, as mensagens enviadas por 3G ou 4G deixaram de ser entregues
 (Divulgação/AdNews)

48 horas sem WhatsApp: a partir das 23h30 desta quarta, as mensagens enviadas por 3G ou 4G deixaram de ser entregues (Divulgação/AdNews)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2015 às 07h48.

São Paulo - O aplicativo de troca de mensagens instantâneas, WhatsApp, está fora do ar por determinação da 1ª Vara Criminal de São Bernardo desde a meia noite desta quinta-feira e deve permanecer bloqueado por 48 horas em todo o território nacional.

A partir das 23h30 desta quarta, as mensagens enviadas por 3G ou 4G deixaram de ser entregues. Quem usava o aplicativo por wi-fi percebeu a interrupção do serviço apenas nos primeiros minutos desta quinta.

A decisão prevê multa às operadoras que não cumprirem a decisão de suspender o serviço e a possível prisão dos representantes das empresas.

Um porta-voz da SindiTelebrasil (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal) afirmou que a ação não foi por movida por nenhuma operadora telefônica do país.

O presidente e fundador do WhatsApp, Jan Koum, se manifestou contrário à decisão em seu Facebook.

We are disappointed in the short-sighted decision to cut off access to WhatsApp, a communication tool that so many...

Posted by Jan Koum on Quarta, 16 de dezembro de 2015

Em fevereiro deste ano aconteceu a primeira tentativa de bloqueio ao aplicativo. Na ocasião, o processo pretendia forçar o WhatApp a auxiliar com investigações no Piauí sobre casos de pedofilia — a decisão não foi acatada pela Justiça.

O atual bloqueio do serviço vem causando comoção nas redes sociais. O WhatsApp é o aplicativo mais popular entre os brasileiros. Segundo uma pesquisa realizada pelo IBOPE, 93% dos donos de smartphones no país utilizam o app. Na sequência aparecem Facebook, com 79% e YouTube, com 60%.

O cofundador e presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, publicou uma mensagem em seu perfil pessoal. “Estou chocado que nossos esforços em proteger dados pessoais poderiam resultar na punição de todos os usuários brasileiros do WhatsApp pela decisão extrema de um único juiz”, afirmou Zuckerberg. O Facebook é dono do WhatsApp desde 2014. 

Com a suspensão temporária do WhatsApp, aplicativos concorrentes como o Telegram, Viber e Line aproveitam para ganhar espaço.

Acompanhe tudo sobre:JustiçaTelefoniaWhatsApp

Mais de Tecnologia

Como a greve da Amazon nos EUA pode atrasar entregas de Natal

Como o Google Maps ajudou a solucionar um crime

China avança em logística com o AR-500, helicóptero não tripulado

Apple promete investimento de US$ 1 bilhão para colocar fim à crise com Indonésia