WhatsApp é acusado de violação de privacidade
O Comissariado para a Proteção da Privacidade do Canadá e a autoridade holandesa de proteção de dados pessoais, a CBP, fizeram uma investigação conjunta do WhatsApp
Da Redação
Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 19h50.
Montreal - Autoridades do Canadá e da Holanda, que zelam pela proteção da informação privada, acusaram esta segunda-feira o popular aplicativo para celulares inteligentes WhatsApp de violar várias leis relacionadas à questão.
O Comissariado para a Proteção da Privacidade do Canadá e a autoridade holandesa de proteção de dados pessoais, a CBP, fizeram uma investigação conjunta do WhatsApp, sistema de mensagens instantâneas para smartphones.
Para usar o serviço do WhatsApp, os usuários devem autorizar o acesso do aplicativo a toda a sua agenda de endereços. Todos os números de telefone em seu dispositivo móvel são enviados para o aplicativo para facilitar a identificação de outros usuários do programa.
Ao invés de apagar o número dos usuários, o aplicativo os mantém, enquanto as leis canadenses e holandesas preveem que a salvaguarda de informação deve ter um propósito determinado. Só os usuários do aplicativo que tiverem aparelhos iPhone, da Apple, com o software iOS6 poderão adicionar manualmente os contatos e evitar a coleta automática de dados.
O Comissariado e a CBP também informaram que no começo da investigação, mensagens enviadas pelo aplicativo não estavam criptografadas e podiam ser interceptadas, especialmente quando enviadas de uma rede Wi-Fi não protegida. Em setembro de 2012, o WhatsApp reagiu à investigação em curso e começou a criptografar seu serviço de mensagens.
De acordo com as duas autoridades, o WhatsApp gera senhas para a troca de mensagens usando a informação associada aos dispositivos. Estas senhas podem ser facilmente reveladas. Um terceiro poderia, portanto, enviar e receber em nome dos usuários sem seus conhecimentos. O WhatsApp também mudou seu sistema, usando uma chave mais segura, gerada aleatoriamente.
O Comissário e a CBP colaboraram na investigação após uma denúncia apresentada em 26 de janeiro de 2012, mas apresentaram informes em separado, segundo as leis que protegem a privacidade dos dois países.
Em agosto, o WhatsApp anunciou no microblog Twitter ter superado em um único dia os 10 bilhões de mensagens compartilhadas.
Montreal - Autoridades do Canadá e da Holanda, que zelam pela proteção da informação privada, acusaram esta segunda-feira o popular aplicativo para celulares inteligentes WhatsApp de violar várias leis relacionadas à questão.
O Comissariado para a Proteção da Privacidade do Canadá e a autoridade holandesa de proteção de dados pessoais, a CBP, fizeram uma investigação conjunta do WhatsApp, sistema de mensagens instantâneas para smartphones.
Para usar o serviço do WhatsApp, os usuários devem autorizar o acesso do aplicativo a toda a sua agenda de endereços. Todos os números de telefone em seu dispositivo móvel são enviados para o aplicativo para facilitar a identificação de outros usuários do programa.
Ao invés de apagar o número dos usuários, o aplicativo os mantém, enquanto as leis canadenses e holandesas preveem que a salvaguarda de informação deve ter um propósito determinado. Só os usuários do aplicativo que tiverem aparelhos iPhone, da Apple, com o software iOS6 poderão adicionar manualmente os contatos e evitar a coleta automática de dados.
O Comissariado e a CBP também informaram que no começo da investigação, mensagens enviadas pelo aplicativo não estavam criptografadas e podiam ser interceptadas, especialmente quando enviadas de uma rede Wi-Fi não protegida. Em setembro de 2012, o WhatsApp reagiu à investigação em curso e começou a criptografar seu serviço de mensagens.
De acordo com as duas autoridades, o WhatsApp gera senhas para a troca de mensagens usando a informação associada aos dispositivos. Estas senhas podem ser facilmente reveladas. Um terceiro poderia, portanto, enviar e receber em nome dos usuários sem seus conhecimentos. O WhatsApp também mudou seu sistema, usando uma chave mais segura, gerada aleatoriamente.
O Comissário e a CBP colaboraram na investigação após uma denúncia apresentada em 26 de janeiro de 2012, mas apresentaram informes em separado, segundo as leis que protegem a privacidade dos dois países.
Em agosto, o WhatsApp anunciou no microblog Twitter ter superado em um único dia os 10 bilhões de mensagens compartilhadas.