Tecnologia

USP instala sua primeira rede de comunicação em 100 Gbps

Canal interliga o Centro de Computação Eletrônica ao Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores da Escola Politécnica


	Praça do relógio na USP: equipamentos foram adquiridos com projeto apoiado pela Fapesp
 (Marcos Santos/Divulgação/USP)

Praça do relógio na USP: equipamentos foram adquiridos com projeto apoiado pela Fapesp (Marcos Santos/Divulgação/USP)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2013 às 10h06.

São Paulo - A Universidade de São Paulo (USP) instalou seu primeiro canal de comunicação de 100 gigabits por segundo (Gbps) de sua rede de comunicação, a USPnet, interligando o Centro de Computação Eletrônica ao Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores da Escola Politécnica.

Os equipamentos foram adquiridos pelo projeto Conexão à Rede ANSP, com apoio da Fapesp, criado em 2002 e renovado todos os anos desde então.

Para o professor Jaime Simão Sichman, diretor do Centro de Computação Eletrônica (CCE), a iniciativa é um marco importante na conectividade de rede da universidade paulista. “A USP foi pioneira na instalação de uma rede acadêmica de 10 Gbps, ocorrida em meados de 2003, quando interligamos o CCE-USP ao ponto de ligação do backbone da Escola Politécnica. Agora, 10 anos depois, somos novamente pioneiros e conseguimos realizar uma ligação 10 vezes mais rápida novamente entre o CCE e a Poli.”

De acordo com a USP, o projeto de introduzir a tecnologia de 100 Gbps em uma universidade é pioneiro na América Latina. Nos testes de geração de tráfego feitos em 30 de abril, registrou-se uma taxa de ocupação máxima de 99.58 Gbps.

A nova tecnologia é 50 mil vezes mais rápida que o acesso em banda larga mais comum no Brasil (até 2Mpbs), permitindo o download de um DVD em menos de um segundo ou de um Blu-Ray em 4 segundos.

Segundo o CCE-USP, o projeto é importante para a área de ensino e pesquisa porque atende aos desafios impostos pelos novos paradigmas computacionais, como a computação em nuvem e o Big Data. Também permitirá o uso na rede de aplicação de vídeo de altíssima definição, até 16 vezes maior do que a resolução das TVs Full HD atualmente existentes no mercado.

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