Tecnologia

USP adota sistema de computação em nuvem

Universidade de São Paulo será a primeira do país a adotar esta tecnologia

Torre do Relógio na USP (Pedro Zambarda/EXAME.com)

Torre do Relógio na USP (Pedro Zambarda/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2012 às 07h27.

São Paulo - A Universidade de São Paulo, USP, começou a usar um sistema de computação em nuvem.

A instituição paulista será a primeira universidade brasileira a adotar a tecnologia. Mas não a primeira do mundo: a nuvem já é amplamente utilizada por universidades como Harvard, Stanford e pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT).

A USP monta a estrutura de computação em nuvem há cerca de um ano e meio. O ambiente terá o sistema de e-mail e os sistemas administrativos e educacionais utilizados por funcionários da administração, corpo técnico e, também, por alunos e professores da graduação e pós-graduação. Com a tecnologia, a USP também conseguirá atender o público em geral, ao oferecer o conteúdo científico produzido pelo corpo acadêmico e, ainda, seu acervo de bibliotecas e museus.

Segundo informações da instituição, o sistema vai reunir aplicações novas e antigas, que agora poderão ser acessadas de qualquer dispositivo que tenha acesso à internet. A decisão para adotar a arquitetura foi baseada em vários aspectos: entre eles, a economia de energia, maior segurança dos dados, apoio à sustentabilidade e redução de custo com manutenção.

A USP conseguirá concentrar os seus centros de informática em data centers, sendo dois no campus do Butantã, na capital São Paulo, e outros três localizados nos campi de São Carlos, Piracicaba e Ribeirão Preto.

A universidade pagou 200 milhões de reais pelo projeto. O valor inclui a compra de equipamentos, montagem dos novos data centers e também o serviço de consultoria.

Acompanhe tudo sobre:Computação em nuvemEnsino superiorFaculdades e universidadesUSP

Mais de Tecnologia

Qualcomm vence disputa judicial contra Arm e poderá usar licenciamentos da Nuvia

China constrói 1.200 fábricas inteligentes avançadas e instala mais de 4 milhões de estações base 5G

Lilium, de aviões elétricos, encerra operações após falência e demissão de 1.000 funcionários

Google cortou 10% dos cargos executivos ao longo dos anos, diz site