A conta dos bombeiros de São Paulo tem mais de 1500 seguidores no Twitter (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 22 de fevereiro de 2011 às 18h03.
São Paulo — No ar desde novembro do ano passado, o <a href="http://twitter.com/#!/BombeirosPMESP" target="_blank">Twitter dos Bombeiros</a> paulistas conta com 1 492 seguidores. De acordo com previsões do site TwitterCounter, em 15 dias o número deve saltar para 4 688. “Tínhamos uma sala de imprensa que não parava. Não dava mais para deixar dois profissionais lá a todo momento. As ligações eram constantes. Foi então que pensamos: ‘Por que não o Twitter?’”, explica o Tenente Marcos Palumbo, do setor de comunicação da corporação.</p>
Cinco oficiais são responsáveis pela atualização da conta. A cada 12 horas, um deles assume o posto e se anuncia: “07:30hs: Bom dia a todos. Cb. Moitinho assumindo o atendimento à imprensa até às 19h30 no Twitter e no fone: 3396 ----”. O acompanhamento é feito por meio de três monitores que listam as ocorrências recebidas pelo telefone 193. De lá, elas partem direto para a timeline da conta. A linguagem é rápida. “Às 12H39. Est Turistica do Jaraguá, 2450, Jaraguá, Acid Trâns CMINHÃO x ÔNIBUS - 2Vit socorrida pelo SAMU ao PS Pirituba.”
Porém, os tuítes logo despertaram o interesse dos usuários comuns, que passaram a usar a conta para tirar dúvidas e pedir dicas de segurança. “Eles querem saber como tirar uma caixa de abelhas de casa ou como se proteger dos raios durante uma tempestade”, exemplifica Palumbo. Em média, 150 novos seguidores adicionam a conta a cada dia. Além de tirar dúvidas, eles também querem saber como ingressar nos bombeiros.
Para os Bombeiros, a experiência tem sido boa. “A corporação existe há 130 anos. Na década de 1980, éramos conhecidos por apagar incêndios. Hoje, as ocorrências com fogo representam menos de 10% do total. Os tempos mudam. A gente, também. O Twitter é melhor que o site dos bombeiros para esse tipo de comunicação”, afirma Palumbo. Para o futuro, eles estudam a introdução de novos formatos, e realizam testes com o Twitcam. Já o uso do Facebok ainda depende de aprovação do comando da Polícia Militar.