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Turquia acusa Twitter de evasão fiscal e quer escritório

País quer que companhia comece a recolher impostos

Recep Tayyp Erdogan: primeiro-ministro, no sábado, acusou o Twitter de ser um "sonegador de impostos", repetindo sua postura combativa à frente das negociações entre o governo e a empresa (Adem Altan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 13h12.

Istambul - A Turquia exigiu do Twitter nesta segunda-feira a abertura de um escritório do site no país e que a companhia comece a recolher impostos, nas primeiras conversações diretas do governo com representantes do serviço de microblogs desde sua proibição por duas semanas.

O governo do primeiro-ministro, Tayyip Erdogan, bloqueou o Twitter e o YouTube em março, atraindo condenação internacional, depois da publicação de gravações de áudio com denúncias de corrupção.

O bloqueio foi retirado há 10 dias, depois que o Tribunal Constitucional decidiu que a ação violou a liberdade de expressão, uma decisão que Erdogan, desde então, disse que estava errada e deveria ser anulada. O YouTube permanece praticamente bloqueado na Turquia.

O primeiro-ministro, no sábado, acusou o Twitter de ser um "sonegador de impostos", repetindo sua postura combativa à frente das negociações entre o governo e a empresa baseada em San Francisco.

Um alto funcionário turco disse à Reuters que o diretor do Twitter para política pública global, Colin Crowell, estava conduzindo duas rodadas de conversações em Ancara com o objetivo de abrir um melhor canal de comunicação com o governo. Ele descreveu o primeiro encontro como "positivo".

"O objetivo é que a empresa pague impostos e resolva o problema com o cumprimento das demandas da Turquia, de abertura de um escritório de representação aqui", disse ele.

O governo turco estima que o Twitter gera 35 milhões de dólares por ano em receitas de publicidade na Turquia, mas o valor não está sendo tributado por Ancara.

Representantes do Twitter não comentaram o assunto de imediato.

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Istambul - A Turquia exigiu do Twitter nesta segunda-feira a abertura de um escritório do site no país e que a companhia comece a recolher impostos, nas primeiras conversações diretas do governo com representantes do serviço de microblogs desde sua proibição por duas semanas.

O governo do primeiro-ministro, Tayyip Erdogan, bloqueou o Twitter e o YouTube em março, atraindo condenação internacional, depois da publicação de gravações de áudio com denúncias de corrupção.

O bloqueio foi retirado há 10 dias, depois que o Tribunal Constitucional decidiu que a ação violou a liberdade de expressão, uma decisão que Erdogan, desde então, disse que estava errada e deveria ser anulada. O YouTube permanece praticamente bloqueado na Turquia.

O primeiro-ministro, no sábado, acusou o Twitter de ser um "sonegador de impostos", repetindo sua postura combativa à frente das negociações entre o governo e a empresa baseada em San Francisco.

Um alto funcionário turco disse à Reuters que o diretor do Twitter para política pública global, Colin Crowell, estava conduzindo duas rodadas de conversações em Ancara com o objetivo de abrir um melhor canal de comunicação com o governo. Ele descreveu o primeiro encontro como "positivo".

"O objetivo é que a empresa pague impostos e resolva o problema com o cumprimento das demandas da Turquia, de abertura de um escritório de representação aqui", disse ele.

O governo turco estima que o Twitter gera 35 milhões de dólares por ano em receitas de publicidade na Turquia, mas o valor não está sendo tributado por Ancara.

Representantes do Twitter não comentaram o assunto de imediato.

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