Tecnologia

Turbina eólica itinerante leva energia para quem não tem

Preenchido com gás hélio, o aerogerador é conectado a sistemas meteorológicos para alinhar sua posição ao vento de forma eficiente

Turbina eólica itinerante leva energia para quem não tem: objetivo é expandir e levar turbina flutuante para lugares carentes de energia elétrica ou que se utilizam de fontes sujas (Divulgação/Altaeros)

Turbina eólica itinerante leva energia para quem não tem: objetivo é expandir e levar turbina flutuante para lugares carentes de energia elétrica ou que se utilizam de fontes sujas (Divulgação/Altaeros)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 19h14.

São Paulo - Dá pra imaginar sua vida sem energia elétrica? E ainda tem muita gente no mundo sem acesso à ela: segundo a ONU, são mais de 1,3 bilhão de pessoas! Ou seja, uma em cada cinco pessoas.

Por conta disso, sempre aparece um inventor com uma ideia genial, como já mostramos aqui no Blog da Redação: lembra dos gira-giras que produzem energia para escolas da África?

Este projeto já mudou a vida de regiões da África Subsahariana e é realmente muito legal. Mas o que mostramos no post de hoje pode fazer muito mais.

Trata-se da BAT – Buoyant Airborne Turbine, uma espécie de turbina eólica que flutua. Preenchida com gás hélio, essa tecnologia é conectada com sistemas de monitoramento de condições meteorológicas para alinhar sua posição de forma eficiente.

Além disso, chega a altura de até mil pés, aproximadamente três vezes mais alto que uma turbina convencional. Essas inovações permitem o dobro de aproveitamento dos ventos em relação a tecnologia atual.

Testes com um protótipo foram realizados em Maine, na região da Nova Inglaterra, nos EUA, e agora o negócio é para valer! A cidade de Fairbanks, no Alasca, receberá a BAT por conta do investimento de U$1,3 milhão feito pela empresa que distribui energia na região.

Esta parceria foi importante para que a startup Altareos tirasse suas ideias do papel. A fase de demonstração comercial deve durar 18 meses.

Depois disso, o objetivo é expandir e levar a turbina flutuante para lugares carentes de energia elétrica, como a África, ou que se utilizam de fontes sujas, como o diesel. Segundo os ex-alunos do MIT que fundaram a startup e são responsáveis pela tecnologia, a BAT tem capacidade suficiente para abastecer 12 casas.

Ben Glass, CEO da Altaeros, afirmou em entrevista ao site Mother Nature Network que o acesso e a instalação são muito mais fáceis. O BAT é transportado e instalado sem a necessidade de guindastes, torres ou fundações no subsolo – fatores que empataram projetos anteriores de fazendas eólicas.

Abaixo, o vídeo produzido pela empresa para apresentar a tecnologia para o mundo. No vídeo, a síntese da criação: Mais barata, flexível e significativamente mais eficiente, a BAT é a próxima geração de energia eólica. Se for para o bem de todos, tomara!

//www.youtube.com/embed/kldA4nWANA8

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