Tecnologia

Trump que contratar 1.000 talentos com experiência em big techs

Com foco em inteligência artificial e modernização, a U.S. Tech Force busca atrair engenheiros e cientistas de dados para agências federais, oferecendo salários anuais de até US$ 200.000

Donald Trump: presidente dos EUA

Donald Trump: presidente dos EUA

Publicado em 16 de dezembro de 2025 às 09h41.

A administração de Donald Trump anunciou, nesta segunda-feira, 15, a criação da U.S. Tech Force, uma nova iniciativa para recrutar talentos em inteligência artificial e outras áreas tecnológicas com o objetivo de modernizar o governo dos Estados Unidos e fortalecer sua posição na corrida global da IA.

Com a iniciativa, a administração busca formar um grupo inicial de 1.000 profissionais de tecnologia, que serão alocados em agências governamentais por períodos de dois anos. Os primeiros recrutamentos podem ocorrer já em março.

Scott Kupor, diretor do Office of Personnel Management (OPM), afirmou que a U.S. Tech Force oferece uma oportunidade única para os profissionais do setor tecnológico, permitindo que trabalhem em projetos de relevância nacional, ao mesmo tempo que expandem suas carreiras tanto no setor público quanto no privado.

Embora o foco principal esteja em atrair engenheiros de software, cientistas de dados e outros especialistas em tecnologia em início de carreira, a iniciativa também incluirá gerentes de engenharia com experiência no setor privado, os quais estarão em licenças temporárias.

Até agora, cerca de 20 empresas de tecnologia, incluindo nomes como Palantir, Meta, Oracle e xAI, de Elon Musk, se comprometeram a participar do programa, permitindo que seus funcionários se ausentem temporariamente para trabalhar no governo e forneçam treinamento aos novos recrutas.

O OPM lidera a iniciativa com apoio de outras agências, como o Departamento de Defesa, do Trabalho e a Receita Federal (IRS), oferecendo salários anuais entre US$ 150.000 e US$ 200.000.

Recrutamento após demissões em massa

A criação da U.S. Tech Force ocorre após o fechamento de várias unidades governamentais de tecnologia durante o primeiro ano da segunda gestão Trump, muitas delas no período em que Elon Musk esteve à frente do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), como o grupo 18F e o escritório de transformação digital da Social Security Administration.

Especialistas como o professor Donald Moynihan, da Universidade de Michigan, destacam que, embora o recrutamento de novos talentos seja valioso, a saída de profissionais qualificados durante a própria gestão atual foi responsável por algumas lacunas significativas na capacidade tecnológica do governo. Outra preocupação é o risco de recrutar pessoas que não compreendam ou respeitem as restrições existentes no setor público.

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