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Três voos que poderiam transportar Snowden são cancelados

Reykjavik - Um empresário islandês ligado ao WikiLeaks revelou que três voos que poderiam transportar o ex-agente da CIA Edward Snowden, procurado pelos Estados Unidos...

Edward Snowden-manifestacao (AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h28.

Reykjavik - Um empresário islandês ligado ao WikiLeaks revelou que três voos que poderiam transportar o ex-agente da CIA Edward Snowden, procurado pelos Estados Unidos por espionagem, foram cancelados na manhã desta terça-feira em Hong Kong.

"Os três aviões que esperavam em Hong Kong foram cancelados nesta manhã (terça-feira)", declarou à AFP o empresário Olafur Sigurvinsson, ex-diretor da DataCell, uma empresa islandesa que administra as doações ao WikiLeaks.

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Refugiado em Hong Kong em 20 de maio, Snowden, de 30 anos, teria deixado o território chinês domingo à tarde em direção a Moscou. Desde então, ele não foi mais visto. Ele pediu asilo político ao Equador, para onde deve tentar viajar, talvez passando por Cuba e Venezuela.

Para aumentar a confusão, o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, declarou nesta terça-feira que o jovem não tinha "atravessado a fronteira russa".

"Suponho que ainda esteja em Moscou", considerou por sua vez Sigurvinsson. Segundo ele, o americano deve dar notícias "hoje ou amanhã" (terça-feira ou quarta-feira).

Em entrevista ao The Guardian em 9 de junho, Snowden afirmou que a Islândia é o país mais próximo de seus valores por uma internet livre e independente dos Estados.

Até o momento, o governo islandês tem sido muito cauteloso sobre o assunto, lembrando que qualquer pessoa que deseje pedir asilo político precisa estar em seu território. "Uma vez que não se encontra no país, eu não tenho nenhum comentário a fazer neste momento", disse o primeiro-ministro Sigmundur David Gunnlaugsson.

Quinta-feira, Sigurvinsson anunciou que um jato particular estava pronto para partir de Hong Kong para levar o ex-consultor para a Islândia, mas que esperava uma resposta do governo para garantir que ele não seria extraditado para os Estados Unidos.

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