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The Wall Street Journal também denuncia ataque cibernético

A denúncia do jornal se soma à publicada pelo The New York Times, que afirmou ter sido vítima durante quatro meses de ataques de hackers chineses


	The Wall Street Journal: a empresa, que iniciou novas medidas de segurança, afirmou que continuará com sua cobertura "agressiva e independente" na China
 (Chris Hondros/Getty Images)

The Wall Street Journal: a empresa, que iniciou novas medidas de segurança, afirmou que continuará com sua cobertura "agressiva e independente" na China (Chris Hondros/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 05h30.

Nova York - O The Wall Street Journal afirmou nesta quinta-feira ter sido vítima de ataques cibernéticos feitos de dentro da China, junto com outros meios de comunicação americanos, em uma aparente tentativa dos hackers de espionar sua cobertura sobre o gigante asiático.

"A infiltração em nossos sistemas informáticos e os reportes de invasões na rede do New York Times e outros meios indicam que se transformou em um fenômeno estendido os hackers chineses espionando a imprensa americana", declarou o jornal financeiro.

O FBI (polícia federal americana) está há mais de um ano investigando este tipo de incidentes e os considera um caso de segurança nacional contra interesses dos Estados Unidos, segundo fontes da investigação citadas pelo jornal.

"As provas demonstram que as tentativas de infiltrar-se em nossos sistemas informáticos tentam acompanhar a cobertura que o jornal faz sobre a China", assinalou uma porta-voz da Dow Jones Company, proprietária do The Wall Street Journal.

A empresa, que iniciou novas medidas de segurança para proteger seus clientes, empregados, jornalistas e fontes, continuará com sua cobertura "agressiva e independente" na China, acrescentou a porta-voz, Paula Keve.


A denúncia do The Wall Street Journal se soma à publicada pelo The New York Times, que durante quatro meses foi vítima de ataques informáticos nos quais hackers chegaram a ter acesso às senhas de seus repórteres.

"Durante os últimos quatro meses, piratas chineses atacaram com persistência o jornal, infiltrando-se no sistema operacional e utilizando as senhas de seus repórteres e outros empregados (no total 53)", explicou o jornal em artigo.

Segundo o NYT, que provocou a ira das autoridades comunistas ao cifrar em US$ 2,7 bilhões o patrimônio "oculto" da família do primeiro-ministro, Wen Jiabao, os "piratas" não conseguiram acessar material sensível.

"Os analistas em segurança informática não encontraram provas que os hackers tenham acessado e-mails e outros documentos sobre nossos artigos relacionados com a família de Wen", disse a editora executiva do jornal, Jill Abramson. 

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