Tesla conversível? Não, o teto só caiu no meio da estrada
Essa não é a 1ª vez que um carro da Tesla apresenta problemas de qualidade; em outras vezes, e eles explodiram
Tamires Vitorio
Publicado em 7 de outubro de 2020 às 07h30.
Última atualização em 7 de outubro de 2020 às 15h50.
Os carros da marca de Elon Musk , a Tesla , já passaram por algumas situações complicadas nos últimos anos. Mas, dessa vez, enquanto Nathaniel Galicia Chien dirigia com seus pais na estrada após adquirir um Model Y, ele teve uma surpresa: o carro virou um conversível.
Não, essa não é a nova aposta da fabricante americana, o que aconteceu foi que o teto do carro saiu do lugar e voou com o vento.
Em entrevista ao site americano The Verge , Chien afirmou que reparou em "alguns problemas no acabamento do veículo" minutos após a compra, mas que nunca imaginou que a situação aconteceria.
Essa não é a primeira vez que um modelo da Tesla apresenta problemas de qualidade. Em outras situações, ainda mais graves, carros chegaram a explodir por problemas na bateria. Em um ranking organizado pela consultoria americana J.D. Power, a Tesla foi a última companhia bem vista pelos consumidores. Até mesmo reclamações sobre cintos de segurança foram registradas.
Também ao The Verge, Chien afirmou que representantes da Tesla afirmaram que "ou o teto estava com problema, ou eles esqueceram completamente de selar o teto". Eles ofereceram o conserto do Modelo Y de graça e dar a Chien e sua família um carro alugado durante o processo, mas eles não aceitaram --- Chien acredita que os pais devem comprar outro veículo depois da situação perigosa.
A tecnologia por trás da Tesla
Com Maria Eduarda Cury
O Modelo Y, que custa 39 mil dólares, é uma das novas apostas da Tesla e pode chegar a 250 km/h --- como a maioria dos SUVs. No Brasil, dez unidades foram encomendadas, com o preço de 450 mil reais.
No "dia da bateria", em setembro deste ano, Musk anunciou novas versões que podem abaixar o valor dos carros elétricos a longo prazo.
As novas baterias terão uma tecnologia sem abas e serão 6 vezes mais potentes do que as utilizadas antigamente pela empresa. Além disso, vão ter menos peças e 5 vezes mais energia do que suas antecessoras. As baterias terão um comprimento de 80 milímetros e um diâmetro de 45 milímetros.
A transição é uma grande mudança para a empresa, que atualmente utiliza baterias de ion de lítio com óxidos de alumínio e níquel da empresa japonesa Panasonic. Com o novo anúncio, a Tesla passará a produzir baterias em casa, o que, segundo Musk, deve diminuir o custo dos veículos elétricos e deixá-los, no limite, com o preço mais próximo de um modelo a combustão.