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Tempo para instalar antena celular no Brasil é de 18 meses

O cálculo foi feito pelo SindiTelebrasil, associação que representa fabricantes e operadoras de telecomunicações que atuam no país

Antena: um dos estados mais avançados na liberação de instalação de antenas é o Paraná (David Paul Morris/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 17h23.

São Paulo - O tempo médio para a instalação de uma antena celular nas cidades brasileiras é de 18 meses.

O cálculo foi feito pelo SindiTelebrasil, associação que representa fabricantes e operadoras de telecomunicações que atuam no país.

A demora é atribuída pela entidade, principalmente, à burocracia na emissão de licenças por parte de órgãos públicos, assim como a algumas leis municipais restritivas à instalação dos equipamentos.

Para o SindiTelebrasil, o avanço dos smartphones e do tráfego de dados requer uma expansão significativa na capacidade e cobertura das redes móveis, o que inclui mais antenas.

Para se ter uma ideia, o tráfego de vídeo, cada vez mais comum em tablets e smartphones, consome entre 12 e 15 vezes mais banda que uma chamada de voz.

Na opinião do diretor-executivo do SindiTelebrasil, Eduardo Levy, o ideal seria fazer como em Paris, onde foram definidas áreas de interesse turísticos, nas quais é requerido um planejamento cuidadoso do local onde uma torre será instalada, em diálogo com o poder público, enquanto no restante da capital francesa as operadoras podem instalar livremente as antenas, desde que sigam regras pré-combinadas.

No Brasil, um dos estados mais avançados na liberação de instalação de antenas é o Paraná, onde várias cidades reduziram a burocracia das autorizações.

Enquanto isso, em Brasília e em São Paulo, segundo o diretor-executivo do SindiTelebrasil, está praticamente impossível instalar uma antena nova.

Levy prevê que em pouco tempo, nas grandes metrópoles do mundo, haverá uma ou mais antenas por prédio.

"Serão antenas cada vez menores, com menor potência e causando menor impacto visual. Não há como oferecer serviço de qualidade sem colocar antenas", explica.

Levy participou nesta terça-feira, 13, do evento Rio Wireless, no Rio de Janeiro.

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Para o SindiTelebrasil, o avanço dos smartphones e do tráfego de dados requer uma expansão significativa na capacidade e cobertura das redes móveis, o que inclui mais antenas.

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Na opinião do diretor-executivo do SindiTelebrasil, Eduardo Levy, o ideal seria fazer como em Paris, onde foram definidas áreas de interesse turísticos, nas quais é requerido um planejamento cuidadoso do local onde uma torre será instalada, em diálogo com o poder público, enquanto no restante da capital francesa as operadoras podem instalar livremente as antenas, desde que sigam regras pré-combinadas.

No Brasil, um dos estados mais avançados na liberação de instalação de antenas é o Paraná, onde várias cidades reduziram a burocracia das autorizações.

Enquanto isso, em Brasília e em São Paulo, segundo o diretor-executivo do SindiTelebrasil, está praticamente impossível instalar uma antena nova.

Levy prevê que em pouco tempo, nas grandes metrópoles do mundo, haverá uma ou mais antenas por prédio.

"Serão antenas cada vez menores, com menor potência e causando menor impacto visual. Não há como oferecer serviço de qualidade sem colocar antenas", explica.

Levy participou nesta terça-feira, 13, do evento Rio Wireless, no Rio de Janeiro.

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