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Telebrás negocia com Odebrecht participação no projeto de cabos submarinos

Ideia é que o projeto esteja concluído até a Copa de 2014 e que possa servir de alternativa aos cabos operados por empresas privadas

Presidente da Telebrás confirmou a negociação com a Odebrecht, mas ressaltou que ainda não existe nada fechado (Justin Sullivan/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2011 às 08h18.

São Paulo - A Telebrás negocia com a Odebrecht Defesa a participação da empreiteira no projeto sul-americano de construção de cabos submarinos que ligarão a região aos EUA e Europa. O presidente da companhia, Roberto Simões, esteve reunido nesta segunda, 21, com o ministro das Comunicações Paulo Bernardo.

Na chegada ao ministério, Simões disse que a participação da companhia ainda é muito embrionária e, por esse, motivo não existem detalhes que possam se divulgados no momento. Mais cedo, o presidente da Telebrás, Caio Bonilha, confirmou a negociação com a Odebrecht, mas ressaltou que ainda não existe nada fechado. Bonilha participou de reunião com o ministro Paulo Bernardo e com o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar.

Segundo Bonilha, diferentemento do projeto do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB) – em que a Telebrás se associará à Embraer através de uma joint-venture – no caso dos cabos submarinos trata-se de um projeto comercial e, por isso, não há restrição para a entrada de sócios no projeto. "Como projeto comercial ele é mais abrangente. Estamos estudando parcerias que possam ajudar a construtir os cabos", disse ele.

A ideia é que o projeto esteja concluído até a Copa de 2014 e que possa servir de alternativa aos cabos operados por empresas privadas com preços mais baixos na conexão IP internacional. Segundo Bonilha, a própria Telebrás seria um dos principais clientes desses cabos.

Satélites

O ministro Paulo Bernardo também se reuniu com o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, para tratar do Satélite Geoestacionário Brasileiro. A parceria com a Telebrás significa a entrada da companhia no mercado de satélites. Aguiar afirma que a experiência da Embraer na construção de aeronaves permite que a empresa faça a integração de sistemas satelitais, já que, segundo ele, muitos sistemas são "duais".

Caio Bonilha, da Telebrás, disse que "neste momento" não há a intensão de permitir a entrada de outros sócios na joint-venture para a integração do satélite. Questionado sobre a participação da Oi na operação do satélite, o executivo descartou a hipótese. Segundo ele, por se tratar de um projeto estratégico, já que parte da carga útil será destinada à Defesa, a operação ficará a cargo da Telebrás.

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Na chegada ao ministério, Simões disse que a participação da companhia ainda é muito embrionária e, por esse, motivo não existem detalhes que possam se divulgados no momento. Mais cedo, o presidente da Telebrás, Caio Bonilha, confirmou a negociação com a Odebrecht, mas ressaltou que ainda não existe nada fechado. Bonilha participou de reunião com o ministro Paulo Bernardo e com o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar.

Segundo Bonilha, diferentemento do projeto do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB) – em que a Telebrás se associará à Embraer através de uma joint-venture – no caso dos cabos submarinos trata-se de um projeto comercial e, por isso, não há restrição para a entrada de sócios no projeto. "Como projeto comercial ele é mais abrangente. Estamos estudando parcerias que possam ajudar a construtir os cabos", disse ele.

A ideia é que o projeto esteja concluído até a Copa de 2014 e que possa servir de alternativa aos cabos operados por empresas privadas com preços mais baixos na conexão IP internacional. Segundo Bonilha, a própria Telebrás seria um dos principais clientes desses cabos.

Satélites

O ministro Paulo Bernardo também se reuniu com o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, para tratar do Satélite Geoestacionário Brasileiro. A parceria com a Telebrás significa a entrada da companhia no mercado de satélites. Aguiar afirma que a experiência da Embraer na construção de aeronaves permite que a empresa faça a integração de sistemas satelitais, já que, segundo ele, muitos sistemas são "duais".

Caio Bonilha, da Telebrás, disse que "neste momento" não há a intensão de permitir a entrada de outros sócios na joint-venture para a integração do satélite. Questionado sobre a participação da Oi na operação do satélite, o executivo descartou a hipótese. Segundo ele, por se tratar de um projeto estratégico, já que parte da carga útil será destinada à Defesa, a operação ficará a cargo da Telebrás.

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