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Apresentado por Siemens

Tecnologia transforma gestão na área de saúde

De consultórios a laboratórios de diagnóstico, sistemas de informação aprimoram o fluxo de trabalho e aumentam a produtividade dos profissionais da saúde

Tecnologia na saúde: investir em conectividade e em sistemas de gestão de dados garante diagnóstico assertivo e agilidade no atendimento ao paciente (iStockphoto)

Tecnologia na saúde: investir em conectividade e em sistemas de gestão de dados garante diagnóstico assertivo e agilidade no atendimento ao paciente (iStockphoto)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2016 às 17h26.

Última atualização em 7 de julho de 2017 às 12h10.

Novos tratamentos de saúde surgem constantemente para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Mas os avanços na área médica não se restringem às descobertas científicas. A tecnologia também caminha em alta velocidade para transformar a gestão da saúde, reduzir o número de erros e proporcionar diagnósticos mais assertivos e atendimentos mais rápidos e eficientes nos consultórios e nas emergências.

Um bom atendimento está longe de se restringir a profissionais qualificados. É preciso ir além e investir em conectividade e acesso rápido às informações. O prontuário eletrônico é um bom exemplo. Ele reúne todas as informações dos pacientes em uma única plataforma e aumenta a produtividade e a assertividade dos médicos.

O registro digital está em alta no Brasil. Um levantamento realizado pela consultoria Accenture com 500 médicos revelou que 70% deles têm mais proficiência no uso de prontuários eletrônicos agora do que há dois anos. Além disso, 63% dizem que o uso de TI na área de saúde reduziu o tempo das consultas.

O prontuário eletrônico é a porta de entrada para a digitalização da informação na área médica. Mas existem outras técnicas para estatísticas e análises. Sistemas de gestão de dados, por exemplo, automatizam os processos dos profissionais de saúde nas áreas assistenciais e apoiam o processo de decisão.

“O médico, além de ter todo o seu conhecimento, pode olhar o histórico e receber de um programa de computador uma sugestão de diagnóstico feita com base em indicadores ou em exames combinados”, afirma o consultor Rene Parente, líder da área de saúde da Accenture para a América Latina. Além disso, ao fazer uma prescrição eletrônica, o sistema pode alertar o médico sobre interações medicamentosas e possíveis incompatibilidades.

Ganham o profissional e o paciente, uma vez que o sistema consegue cruzar em seu banco de dados milhares de informações que não caberiam na memória de uma pessoa. Ao ter todo o histórico de doenças, medicamentos usados e alergias de um paciente, por exemplo, o médico pode até mesmo trabalhar com programas de prevenção e evitar internações.

Alta performance
Mas os sistemas de informação na área médica vão muito além do prontuário eletrônico e da análise de dados. Já existem muitas ferramentas para transformar a gestão da saúde.

Veja o caso da DASA, empresa especializada em diagnósticos clínicos e controladora de grandes laboratórios brasileiros, como Delboni e Lavoisier. Recentemente, o núcleo técnico operacional da DASA, localizado em Alphaville, na Grande São Paulo, ganhou uma esteira para processar exames.

O sistema opera como uma plataforma de automação laboratorial para análise de amostras. Com 70 metros de comprimento, tem 27 máquinas integradas. Elas são conectadas à esteira para a realização de testes de diversos tipos, como os de bioquímica, hormonais e de imunologia.

Funciona assim: ao chegar ao laboratório, o paciente tem seus dados pessoais e informações dos pedidos médicos cadastrados no sistema. O processo emite um código de barras que é colado no tubo que receberá o material biológico a ser examinado. Após a coleta, o material é transportado da unidade de atendimento até o núcleo técnico operacional.

Um software lê o código de barras e inicia todo o gerenciamento, como a identificação do paciente, seus pedidos médicos e a avaliação sobre qual máquina está disponível naquele momento. Depois, direciona os tubos para a realização dos exames. Os resultados são enviados para a central de análise, onde funcionários avaliam os resultados antes de entregá-los ao paciente.

A tecnologia otimizou o fluxo de trabalho e elevou a qualidade do diagnóstico e o conforto do paciente, uma vez que um único tubo de sangue pode ser usado para vários testes. “Transformamos uma área que podia fazer 3 milhões de testes em outra com potencial para 6 milhões de exames. Duplicamos nossa capacidade”, afirma o médico Octávio Fernandes, vice-presidente de operações da DASA.

O sistema também aumentou a eficiência do processamento dos testes. Se antes 60% dos exames de bioquímica, como creatinina e colesterol, ficavam prontos no mesmo dia, esse número subiu para 95%. Os dados são ainda mais expressivos em testes hormonais: 90% dos resultados saem em menos de 24 horas, enquanto antes não passavam de 50%.

“A automação trouxe vantagens de segurança, encurtou prazos e elevou ainda mais nossa qualidade analítica. Atualmente, colocamos 23 000 tubos por dia na esteira e processamos 90 000 testes”, afirma Fernandes. Antes da automação, eram os funcionários que alimentavam os equipamentos com os tubos. Agora, a esteira faz todo o gerenciamento do fluxo. “É por isso que conseguimos liberar uma taxa tão grande de resultados no mesmo dia.”

Os médicos brasileiros também já enxergam vantagens em sistemas de informações voltados para a gestão hospitalar. O levantamento feito pela Accenture aponta que 61% dos profissionais brasileiros usam ferramentas de TI para observação dos pacientes e para otimizar o tempo da consulta, enquanto 38% optaram por procedimentos eletrônicos para administração.

São vários os exemplos do grande potencial da TI para a modernização e o aprimoramento da gestão da saúde e o atendimento ao paciente. “Todos estão convencidos e esperançosos de que o uso de sistemas de informação na saúde é o caminho que deve ser seguido”, afirma Rene Parente, da Accenture.

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