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Startup que quer resolver o maior problema do Instagram recebe US$ 45 mi

A Linktree conta com mais de 12 milhões de usuários em todo o planeta e já havia levantado outros 10,7 milhões de dólares em outubro do ano passado

Linktree: empresa foi fundada em 2016, na Austrália (Linktree/Divulgação)

Linktree: empresa foi fundada em 2016, na Austrália (Linktree/Divulgação)

RL

Rodrigo Loureiro

Publicado em 26 de março de 2021 às 11h16.

Última atualização em 26 de março de 2021 às 11h28.

A startup Linktree, que fornece uma página para auxiliar os usuários na organização no compartilhamento de hiperlinks em redes sociais, anunciou nesta sexta-feira, 26, o recebimento de um aporte de 45 milhões de dólares. Fundada em 2016 por Alex Zaccaria, Anthony Zaccaria e Nick Humphreys, a empresa australiana recebeu a injeção de capital em uma rodada de investimento de Série B liderada pelos fundos Coatue e Index Ventures.

Para entender melhor porque a companhia chamou a atenção dos investidores é preciso lembrar que diferentes redes sociais contam com limitações para o compartilhamento de links. O Instagram talvez seja o principal exemplo. A rede social impede  postagem de hiperlinks — aqueles links grifados e que levam para outros sites (como este). A exceção é pelo hiperlink que pode ficar disponível na descrição de cada perfil do aplicativo.

Foi pensando nesta dificuldade imposta pela rede social de fotos e vídeos e por outros serviços que também contam com essas e outras limitações de redirecionamento de tráfego que a startup ganhou espaço no mercado. A companhia opera da seguinte forma: ela fornece uma página em que o usuário pode expor quantos links desejar. E em vez de publicar os links na rede social, compartilha apenas sua página criada na Linktree.

Com mais de 12 milhões de usuários, a companhia trabalha com duas categorias de sua árvore de links. A opção gratuita permite a postagem ilimitadas de links (que podem ser customizados com imagens de ilustração), a exibição de códigos QR e a publicação de vídeos embedados publicados em plataformas como YouTube, Facebook, Vimeo, entre outras.

 

Já a versão paga, que custa 6 dólares por mês, traz alguns serviços adicionais. Neste plano, os usuários dispõem de recursos de edição de links; formulários para o cadastramento de e-mails e números de celular para o recebimento de newsletters e mensagens SMS; e até a possibilidade de agendar quando um determinado link estará disponível na árvore.

Fundada em Sydney, na Austrália, a startup já havia captado 10,7 milhões de dólares em uma rodada de Série A anunciada em outubro do ano passado. O novo investimento, de 45 milhões de dólares, deve trazer melhorias para o serviço que ganhou cerca 4 milhões de usuários — um terço do total — somente no último trimestre.

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