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Startup do MIT cria bateria de lítio com dobro da capacidade

A SolidEnergy afirma ter construído uma bateria íon-lítio com um anodo de metal ultrafino que aumenta a densidade da bateria para 1 200 watts-hora por litro

Bateria: anodo da SolidEnergy consiste em um pedaço fino de lítio sobre cobre (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2015 às 18h56.

São Paulo - A SolidEnergy, uma startup formada por ex-alunos e professores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), afirma ter construído uma bateria íon-lítio com um anodo de metal ultrafino que aumenta a densidade da bateria para 1 200 watts-hora por litro.

Em outras palavras, a bateria dura duas vezes mais do que as convencionais, equipadas com anodos de grafite, que possuem capacidade limitada de armazenamento de energia .

O anodo da SolidEnergy consiste em um pedaço fino de lítio sobre cobre, com menos de um quinto do tamanho de um anodo de grafite.

A startup também desenvolveu um eletrólito (a substância que faz a carga se movimentar dentro da bateria para armazenar energia) que pode funcionar na temperatura ambiente.

Algumas baterias precisam operar em altas temperaturas.

O tamanho menor do anodo faz com que a bateria possa dobrar sua capacidade, além de diminuir seu tamanho significativamente.

De acordo com o Quichao Hu, fundador e presidente da SolidEnergy, a bateria tornará possível o telefone do Projeto Ara, o projeto de smartphone modular do Google.

"Um dos principais desafios desse telefone é que a duração da bateria era muito curta", diz Hu, ao revelar que sua startup está conversando com grandes fabricantes de smartphones.

Fundada em 2012, a SolidEnergy tem 12 funcionários e levantou 4,5 milhões de dólares em uma rodada de investimentos no ano passado.

Atualmente, a empresa consegue produzir internamente o número suficiente de baterias para realizar testes pilotos junto das fabricantes.

Mas, assim que a empresa precisar começar a fabricação em larga-escala da bateria, terá que firmar parcerias com fabricantes do segmento.

"Acreditamos que podemos gerar mais valor ao nos focar nos materiais do que na fabricação", afirma Hu.

"Muitas empresas no mundo sabem fazer baterias; é um processo maduro. A inovação verdadeira está acontecendo nos materiais".

São Paulo -- A Ericsson divulgou, nesta semana, seu estudo anual Mobility Report, que faz um diagnóstico da internet móvel e da telefonia celular ao redor do mundo. Essa edição mais recente do relatório mostra que, em poucos anos, vai ser difícil encontrar alguém que não tenha um smartphone. Veja os números mais importantes dessa pesquisa.
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