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Startup brasileira cria plataforma de aulas à distância para escolas

A startup Adalace desenvolveu uma plataforma de ensino a distância para ajudar as escolas e instituições de ensino a manterem as aulas na quarentena

Startups: empresa brasileira incentiva o EAD por meio de plataforma digital (Getty Images/Reprodução)
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Maria Eduarda Cury

Publicado em 25 de abril de 2020 às 07h37.

Última atualização em 25 de abril de 2020 às 07h37.

O ensino à distância ganhou mais força durante o período de quarentena . As escolas e demais instituições de ensino adotaram formatos de EAD como chamadas de vídeo, por aplicativos como Microsoft Teams ou Zoom. E, para auxiliar na adaptação, companhias estão trabalhando com as instituições para que elas se adaptem ao digital.

Um exemplo é o da startup Adalace. A empresa desenvolveu um software para que as escolas e demais instituições continuassem a funcionar mesmo à distância. Samuel Queiroz, presidente da empresa, falou para a EXAME que a ferramenta pode ser utilizada tanto pela escola quanto por seus seus alunos.

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Cada escola tem seu próprio software, que está disponível para qualquer indivíduo instalar e customizá-lo. A plataforma está hospedada na nuvem pública da empresa de tecnologia IBM e permite utilizar textos, vídeos e salas de aula digitais.

Para utilizar o sistema, basta acessar o site e cadastrar a turma de alunos, que também deverão ter acesso ao produto gratuito assim que o administrador conceder a permissão. É possível também personalizar a sala, permitindo a interação entre os alunos.

De acordo com Queiroz, a intenção é que diversas instituições do país possam utilizar o sistema para facilitar a educação à distância e reunir todos os recursos em um único local. "Nós já tínhamos o software e, com a pandemia, percebemos que o sistema poderia ser adaptado para que as crianças e adolescentes pudessem continuar estudando em suas casas", diz o fundador.

Com uma equipe do Rio Grande do Norte, a solução de gestão da aprendizagem tem como objetivo facilitar a vida de alunos e professores. Segundo Queiroz, o serviço já existe desde o ano passado, mas a produção foi intensificada durante o período de distanciamento social. Cerca de 10 mil usuários baixaram o software no total.

Uma das razões para o grande alcance do projeto foi o auxílio da IBM, que hospeda a plataforma da Adalace no sistema de nuvem pública da empresa. Queiroz acredita que o sistema personalizado seja fundamental para o novo formato educacional: "Observando a dificuldade das organizações em um momento como esse, de pandemia e quarentena, não poderíamos ficar de braços cruzados. Por isso, decidimos usar nossa expertise em prover aplicações com excelência operacional e entregar uma plataforma como essa de forma gratuita", diz o executivo.

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