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Sony Vaio T13 Touch SVT13127CBS

Avaliação de Airton Lopes / Impulsionado pelo Windows 8, o display sensível ao toque está ganhando espaço não só em ultrabooks que se transformam em tablets. A diferença deste Vaio para um laptop comum é justamente a tela de 13,3 polegadas touchscreen. Levar o dedo ao LCD a todo momento é cansativo, mas, se utilizada […]

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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 04h19.

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Avaliação de Airton Lopes / Impulsionado pelo Windows 8, o display sensível ao toque está ganhando espaço não só em ultrabooks que se transformam em tablets. A diferença deste Vaio para um laptop comum é justamente a tela de 13,3 polegadas touchscreen. Levar o dedo ao LCD a todo momento é cansativo, mas, se utilizada de forma complementar, a interface por toque fica interessante. A vantagem de usar a touchscreen em vez do touchpad está na maior agilidade para transitar entre os aplicativos, exibir imagens e apresentações e folhear livros nos aplicativos do Windows 8. A edição de documentos e o trabalho com programas que não estão adaptados para a interface nova do sistema operacional continuam exigindo o touchpad ou um mouse. No novo Vaio, algumas tarefas dispensam o contato físico com a máquina. A troca de música e o controle do volume, por exemplo, são feitos com gestos diante da webcam. Nos testes do INFOlab, o desempenho do modelo foi bom, mas é fácil achar ultrabooks similares mais leves e com mais espaço para arquivos.

Avaliação de César Pereira / Com configuração intermediária, a estrela do ultrabook Vaio T13 Touch SVT13127CBS não é seu hardware, mas o que ele oferece por fora, especialmente a tela de 13,3 polegadas touchscreen. A resolução é padrão para a categoria: 1366 por 768 pixels. Mas ainda não há tantos ultrabooks, excluindo os híbridos com tablets, que reconheçam gestos.

Não que seja impossível utilizar o Windows 8 com o cursor, mas é muito mais intuitivo e confortável mexer nos ícones da interface Metro com os dedos. Já no desktop, é melhor voltar para o mouse, de modo que um seja complementar do outro. A experiência é mais agradável mas, francamente, o touchscreen é muito mais um extra do que um recurso obrigatório.

Pelo valor do ultrabook, que sai por R$ 3 499, seria muito mais interessante que o hardware fosse mais potente. O modelo conta com processador i5 Ivy Bridge de 1,7 GHz, 4 GB de RAM e armazenamento híbrido de SSD (32 GB) e HD (320 GB), além da placa de vídeo onboard Intel Graphics 4000.

O desempenho dele nos testes de benchmark foi igualmente mediano: marcou 3583 pontos no PCMark 7, que avalia a performance geral, e 4163 no 3DMark 06, que mede a performance gráfica.

Por fora, ele tem corpo prateado que lembra aço escovado. A tampa é metalizada, enquanto a parte interna é de plástico, mas sem aparentar fragilidade. Há um friso cromado com duas borrachinhas pretas que, ao abrir o notebook, criam um apoio que inclina um pouco o teclado, dando pontos a mais na ergonomia.

Falando no teclado, ele é o tradicional da Sony, isto é, com teclas firmes em formato chiclete e bom espaçamento. Um ponto que pode ser negativo é a necessidade de atalhos para acionar as teclas "/" e "?". Também há três botões específicos: Assist, Web e Vaio.

O touchpad mede 9,9 por 5,6 centímetros e tem alta sensibilidade. Não há nenhuma divisão física entre os botões direito e esquerdo, ficando restrito apenas à sua localização. Os dois são macios e confortáveis, respondem bem aos cliques leves.

As dimensões e o peso do Vaio T13 Touch não o colocam entre os mais compactos, apesar de não ser grande, já que há opções mais leves e com medidas menores: ele tem 32,2 por 22,6 por 1,9 centímetros e pesa 1,7 quilo. Nas laterais, se espremem duas USB (sendo uma 3.0), uma Gigabit Ethernet, uma HDMI e leitor de cartões SD, MSPro, SDHC e SDXC.

Um recurso muito interessante do ultrabook é o software Vaio Gestures, que permite o controle de algumas funções com gestos para a webcam, como, por exemplo, passear pela playlist e mudar o volume das músicas. Dá para dizer que ele pode ser controlado de três maneiras: pela tela touchscreen, pelo tradicional mouse ou pelos gestos, dadas as restrições de cada tipo.

Quanto à duração da bateria, também fica no intermediário, mas pendendo para baixo na categoria: uma hora e 32 minutos.

A conclusão é de que, mesmo com alguns recursos relativamente inovadores que tornam a experiência do usuário mais interessante e inédita, eles não parecem ser o bastante para justificar o alto investimento no ultrabook.

Ficha técnica

ProcessadorIntel Core i5-3317U 1,7 GHz (Ivy Bridge)
RAM4 GB
ArmazenamentoSSD de 32 GB + HD de 320 GB
GPUonboard
Peso1,7 kg
SOWindows 8
Duração de bateria1h32min de bateria

Avaliação técnica

PrósTela sensível ao toque, recurso de software que reconhece gestos
ContrasEspaço para arquivos
ConclusãoApesar do bom desempenho, é fácil achar ultrabooks similares mais leves e com mais espaço para arquivos
Bateria7,3
Design7,7
Usabilidade8,5
Vídeo e Áudio8,2
Configuração8,2
Média7.8
PreçoR$ 3 499
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