EXAME.com: E qual é a proposta do site?
Rodrigo Salvador: Nossa proposta é conectar alunos e difundir conhecimento. Somos hoje um grande repositório de material de estudo, com cerca de 300 mil arquivos, 30 mil perguntas e respostas e, em breve, passaremos a contar com vídeos. E se antes o nosso foco maior era em agregar conhecimento, agora é reunir mais alunos.
EXAME.com: E estes alunos são, basicamente, universitários?
Rodrigo Salvador: A maior parte do público é mesmo formada por universitários. A faculdade é um meio para o fim que é entrar no mercado de trabalho e o nosso site ajuda nesta transição. Em breve, vamos lançar uma ferrramenta que vai tornar ainda mais eficaz essa ligação entre os alunos e as empresas. Está em fase de testes, sai em janeiro e vai se chamar Passei Direto Jobs.
EXAME.com: Como vocês pretendem ganhar dinheiro com o site?
Rodrigo Salvador: Nosso foco hoje é criar um grande produto todo focado no aluno. Sendo assim, o site vai continuar sendo gratuito e a monetização vai se dar por meio de iniciativas como o Passei Direto Jobs. Para nós, o mais importante mesmo é ter uma grande plataforma.
EXAME.com: Qual o diferencial do Passei Direto em relação a outras redes sociais?
Rodrigo Salvador: Nosso diferencial é ter foco e uma boa ferramenta para oferecer. Para os alunos, é ótimo poder ter acesso a conteúdo educacional de todo o país num só lugar. E isto, o Facebook nunca terá: um bom banco de dados compartilhado com informações sobre qualquer tópico acadêmico. Um arquivo centralizado ajuda as pessoas na hora de estudar.
EXAME.com: E quais são os planos para o futuro?
Rodrigo Salvador: Até o fim do ano, queremos ter 50% de nossa base acessando o site por meio dos apps para Android e iOS. Hoje, 10% deles já fazem isso, cerca de 150 mil pessoas. Além disso, queremos ter 3 milhões de usuários até dezembro e investir em outras iniciativas paralelas - como a venda de livros didáticos. Também temos planos de internacionalização. Mas estou muito feliz com o que já alcançamos.
-
1. É do Brasil!
zoom_out_map
1/12 (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
São Paulo - Quando o assunto é rede social, é difícil alguém bater o Facebook. Porém, muitos sites vêm apostando em nichos para crescer. Alguns deles, inclusive, aqui no Brasil. Nesta galeria, reunimos 10 exemplos de iniciativas do tipo criadas por brasileiros e que buscam seu espaço na internet.
-
2. Bliive
zoom_out_map
2/12 (Bliive/Facebook)
A troca de serviços como aulas de ukelele e companhia para baladas é o mote do Bliive. Presente em mais de 50 países, a rede social tem entre seus fundadores Lorrana Scarpioni - universitária curitibana que está na lista dos 10 jovens brasileiros mais inovadores publicada em abril pelo MIT.
-
3. iCampus Social
zoom_out_map
3/12 (Darko Kovacevic/Dreamstime.com)
Destacar o melhor conteúdo é a proposta do iCampus Social. No ar desde maio, o site põe em evidência os conteúdos mais aprovados pelos usuários por meio do botão "gostei". Fundadores da página, os irmãos Bruno e Rafael Araújo têm como meta tornar a rede social a mais usada do Brasil dentro de dois anos.
-
4. Skoob
zoom_out_map
4/12 (Getty Images)
Feito sob medida para os amantes dos livros, o Skoob reuniu 2,5 mil usuários logo na primeira semana de funcionamento. A princípio, a rede social fundada por Lindenberg Moreira e Viviane Lordello era voltada para um grupo de amigos - mas a enorme procura fez o público-alvo do site se expandir.
-
5. Winwe
zoom_out_map
5/12 (Stock.XCHNG)
Assim como no Bliive, o mote no Winwe é a troca de serviços entre os usuários. Para isso, a rede social criada por Marcelo Spinassé Nunes contabiliza jobs - espécie de créditos virtuais que funcionam como moeda na hora do internauta solicitar ou oferecer seus serviços no site.
-
6. Teckler
zoom_out_map
6/12 (REUTERS)
Publicar no Teckler é uma bela forma de ganhar dinheiro. A cada post, o site paga ao usuário 70% do valor arrecadado com publicidade a partir daquele conteúdo. Não à toa, a rede social fundada por Claudio Gandelman recebia cerca de 5 milhões de visitantes por mês e já estava traduzido em 13 idiomas no fim do ano passado.
-
7. Pergunter
zoom_out_map
7/12 (Divulgação)
Fazer perguntas sobre diferentes assuntos a partir de fotos e vídeos postados na rede social é a ideia de Pergunter. Criada pelos brasileiros Emilio Veloso, Henrique Torelli e João Paulo Costa, o serviço online já funcionava na Europa quando estreou no país em novembro do ano passado.
-
8. Fashion.me
zoom_out_map
8/12 (Getty Images)
Originalmente chamado de bymk, o Fashion.me é uma rede social para quem gosta de moda. Flávio Pripas e Renato Steinberg estão por trás da fundação do site. Além da interação, o Fashion.me oferece produtos e reúne mais de 1 milhão de usuários.
-
9. Receitáculo
zoom_out_map
9/12 (Ormuzd Alvez/Anamaria)
O Receitáculo se define como uma rede social com foco bem específico: culinária. A ideia é que os usuários usem o site para trocar receitas entre si - que podem ser compartilhadas na forma de textos ou mesmo em vídeos. No ar desde 2008, o Receitáculo foi fundado por Maicon Sanson.
-
10. ProprietárioDireto
zoom_out_map
10/12 (Daniel Pinheiro/Casa)
Focada no mercado imobiliário, a rede social ProprietárioDireto está no ar desde 2011. Criado pelo empresário Edgard Frazão, site tem como proposta aproximar pessoas interessadas em vender seus imóveis e possíveis compradores em mais de 250 cidades em todo o Brasil.
-
11. Mirtesnet
zoom_out_map
11/12 (Getty Images)
O Mirtesnet chegou a ser chamado de Facebook brasileiro e ganhou alguma notoriedade no ano passado. Criado pelo publicitário brasiliense Carlos Henrique do Nascimento para que o filho Erick não se cadastrasse no Facebook original, o site homenageia em seu nome dona Mirtes - mãe do garoto e esposa de Carlos.
-
12. Agora, saiba mais sobre o Facebook
zoom_out_map
12/12 (AFP/Getty Images)