Tecnologia

Sistema operacional da Palm se aproxima do fim

Sistema, que hoje pertence à HP, deve ter sua morte definitivamente decretada ainda este ano

O WebOS é considerado por analistas um sistema operacional bastante amigável e com chance de sucesso se recebesse apoio de algum grande fabricante (HP/Divulgação)

O WebOS é considerado por analistas um sistema operacional bastante amigável e com chance de sucesso se recebesse apoio de algum grande fabricante (HP/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2011 às 17h28.

São Paulo - O WebOS, sistema operacional móvel criado pela Palm, que hoje pertence à HP, deve ter sua morte definitivamente decretada ainda este ano. Desde que a HP decidiu sair do mercado de smartphones e tablets, o mercado se pergunta qual seria o destino do WebOS, considerado por analistas um sistema operacional bastante amigável e com chance de sucesso se recebesse apoio de algum grande fabricante.

Uma das alternativas seria a venda da plataforma para alguma empresa da indústria móvel. Houve rumores sobre o possível interesse da Amazon e da ZTE, mas nenhuma proposta concreta foi feita. Diante da falta de interessados, a HP estaria decidida a enterrar de vez o WebOS nas próximas semanas, segundo reportagem do jornal inglês The Guardian, o que deverá provocar a demissão de aproximadamente 500 pessoas na empresa.

Análise

Conquistar o sucesso com um sistema operacional não é tarefa fácil. Não basta que ele seja amigável e com interface atraente. O sistema operacional precisa receber o apoio de fabricantes relevantes e atrair o interesse da comunidade de desenvolvedores para que tenha farto conteúdo de qualidade à disposição dos consumidores. A falta de qualquer um desses fatores é suficiente para frear o desempenho de uma plataforma móvel.

Ao que tudo indica, a briga será entre três plataformas: iOS, Android e Windows Phone. As demais terão um desempenho de nicho, sustentadas por um ou outro grande fabricante, como a BlackBerry BBX, da RIM, e a Bada, da Samsung. As razões para manter tais sistemas variam. No caso da RIM a BlackBerry é uma escolha estratégica para não depender de terceiros e tentar se diferenciar. Já para a Samsung, a Bada cumpre a função de ser um "plano B", caso algo dê errado com Android ou Windows Phone.

Acompanhe tudo sobre:CelularesEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaHPIndústria eletroeletrônicaServiçosSmartphonesTablets

Mais de Tecnologia

Como a greve da Amazon nos EUA pode atrasar entregas de Natal

Como o Google Maps ajudou a solucionar um crime

China avança em logística com o AR-500, helicóptero não tripulado

Apple promete investimento de US$ 1 bilhão para colocar fim à crise com Indonésia