Tecnologia

SindiTelebrasil contesta pesquisa da WePlan

Segundo a entidade, o preço médio do minuto do celular no Brasil, divulgado pela Teleco, é dez vezes mais barato do que o considerado pela WePlan


	 O preço, então, ficaria atrás apenas de China, Índia e Rússia no ranking de mais baratos, levando em conta dados de tráfego "que mais se assemelham ao perfil de uso do celular no Brasil e já incluem os tributos"
 (Marco Ugarte/Bloomberg News)

O preço, então, ficaria atrás apenas de China, Índia e Rússia no ranking de mais baratos, levando em conta dados de tráfego "que mais se assemelham ao perfil de uso do celular no Brasil e já incluem os tributos" (Marco Ugarte/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2015 às 18h13.

São Paulo - O SindiTelebrasil contestou o resultado da pesquisa do WePlan divulgada em matéria publicada por este noticiário na última terça-feira, 10.

Em comunicado, o sindicato de operadoras cita levantamento elaborado pela consultoria Teleco em outubro de 2014 - por sua vez, em resposta a uma pesquisa da União Internacional de Telecomunicações (UIT) - com um grupo de 18 países ao justificar que o preço praticado no Brasil está entre os menores do mundo.

"O SindiTelebrasil avalia que o resultado da pesquisa realizada pela WePlan não corresponde à realidade brasileira", diz o comunicado.

Segundo a entidade, citando o levantamento da Teleco, "o preço médio do minuto do celular no Brasil é de cerca de US$ 0,07, o que é dez vezes mais barato que o preço máximo considerado pela WePlan".

Assim, o preço médio do minuto no Brasil ficaria atrás apenas de China, Índia e Rússia no ranking de mais baratos, levando em conta dados de tráfego "que mais se assemelham ao perfil de uso do celular no Brasil e já incluem os tributos".

Ainda segundo o sindicato, esse levantamento anterior foi realizado diretamente em sites de prestadoras em cada país.

Vale lembrar que o estudo da WePlan considerou o teto do preço das ofertas para avaliar o Brasil como o mais caro dentre os oito países pesquisados (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, México e Peru). Ou seja, comparou o preço do plano mais caro praticado no mercado brasileiro (R$ 1 mil) com o mais caro dos demais mercados.

No comparativo de gasto médio com planos pós-pagos, ainda de acordo com a WePlan, empresa que tem um aplicativo de comparação de preços, o Brasil fica em quarto com R$ 85 (os preços são considerados com IVA - Imposto sobre o Valor Acrescentado), atrás de Espanha (R$ 56,7), Chile (R$78,3) e Peru (R$ 81,2); e à frente de México (R$ 85,2), Argentina (R$ 90,8), Colômbia (R$ 91,9) e Equador (R$ 96,7).

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