Sharp suspende produção em duas fábricas de telas de TV
O mercado japonês é o principal da empresa e foi afetado pelos desastres naturais desde março, como terremotos e um tsunami
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2011 às 14h04.
Tóquio - A Sharp suspendeu a produção em duas fábricas japonesas de telas de cristal líquido (LCD) para televisores até o começo de maio, para enfrentar a queda na demanda nacional por televisores e a escassez de um gás usado na produção.
Para a Sharp, cujas vendas de televisores se concentram no mercado japonês, a queda acentuada no consumo depois do terremoto e tsunami de 11 de março será especialmente dolorosa em um ano no qual já era antecipada um recuo nas vendas de televisores.
"Depois do desastre, a demanda por TVs de telas planas não se provou tão forte quando havíamos antecipado", disse Miyuki Nakayama, porta-voz da empresa. "Temos em mãos estoques para um mês."
Mikio Katayama, presidente-executivo da Sharp, havia declarado dias antes do abalo que antecipava que a companhia viria a superar sua projeção de vendas de 15 milhões de televisores LCD no ano fiscal que se encerrou em 31 de março.
Mas o grupo de pesquisa BCN afirmou que as vendas totais de televisores de telas planas em março ficaram em dois terços do total do mesmo mês em 2010, no Japão, depois de demonstrar alguma recuperação posterior à expiração de incentivos do governo que se encerraram em dezembro.
A expectativa era de que as vendas de televisores no Japão voltassem a cair depois de julho, quando o país concluirá sua transição para um sistema de transmissão digital via cabo, mas Eiji Mori, analista da BCN, disse que pode haver melhora nos próximos meses, quando o norte do Japão começar a se recuperar.
A produção foi suspensa no começo de abril nas fábricas da Sharp em Kameyama, na prefeitura de Mie, e na moderna fábrica de Sakai, em Osaka, que produz grandes telas LCD.
O analista Yuri Fujimori, da Barclays Capital, manteve sua recomendação de venda de ações da Sharp e revisou para menos sua avaliação, de 780 para 700 ienes. Ele agora estima que a empresa registrará prejuízo de sete bilhões de ienes (82,6 milhões de dólares) no período abril-junho, ante estimativa anterior de lucro de 11 bilhões de ienes.
Tóquio - A Sharp suspendeu a produção em duas fábricas japonesas de telas de cristal líquido (LCD) para televisores até o começo de maio, para enfrentar a queda na demanda nacional por televisores e a escassez de um gás usado na produção.
Para a Sharp, cujas vendas de televisores se concentram no mercado japonês, a queda acentuada no consumo depois do terremoto e tsunami de 11 de março será especialmente dolorosa em um ano no qual já era antecipada um recuo nas vendas de televisores.
"Depois do desastre, a demanda por TVs de telas planas não se provou tão forte quando havíamos antecipado", disse Miyuki Nakayama, porta-voz da empresa. "Temos em mãos estoques para um mês."
Mikio Katayama, presidente-executivo da Sharp, havia declarado dias antes do abalo que antecipava que a companhia viria a superar sua projeção de vendas de 15 milhões de televisores LCD no ano fiscal que se encerrou em 31 de março.
Mas o grupo de pesquisa BCN afirmou que as vendas totais de televisores de telas planas em março ficaram em dois terços do total do mesmo mês em 2010, no Japão, depois de demonstrar alguma recuperação posterior à expiração de incentivos do governo que se encerraram em dezembro.
A expectativa era de que as vendas de televisores no Japão voltassem a cair depois de julho, quando o país concluirá sua transição para um sistema de transmissão digital via cabo, mas Eiji Mori, analista da BCN, disse que pode haver melhora nos próximos meses, quando o norte do Japão começar a se recuperar.
A produção foi suspensa no começo de abril nas fábricas da Sharp em Kameyama, na prefeitura de Mie, e na moderna fábrica de Sakai, em Osaka, que produz grandes telas LCD.
O analista Yuri Fujimori, da Barclays Capital, manteve sua recomendação de venda de ações da Sharp e revisou para menos sua avaliação, de 780 para 700 ienes. Ele agora estima que a empresa registrará prejuízo de sete bilhões de ienes (82,6 milhões de dólares) no período abril-junho, ante estimativa anterior de lucro de 11 bilhões de ienes.