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Samsung substitui Note 7 em aeroportos por proibição em voos

"Abrimos uma prateleira no Aeroporto Internacional de Incheon para que os usuários possam trocar o Galaxy Note 7 por um de outro modelo", disse porta-voz

Galaxy Note 7: a Samsung optou por esta medida após ser avisada de que autoridades proibiram de o levar a bordo do avião (REUTERS/Kim Hong-Ji)
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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2016 às 10h03.

Seul - A Samsung Electronics anunciou nesta segunda-feira que irá oferecer telefones substitutos aos usuários do Galaxy Note 7 em voos internacionais desde a Coreia do Sul, após os EUA e outros países proibirem o uso do dispositivo em aviões.

"Abrimos uma prateleira no Aeroporto Internacional de Incheon para que os usuários possam trocar o Galaxy Note 7 por um de outro modelo", indicou à Agência Efe um porta-voz da empresa com sede em Seul, sem especificar se esta medida será ampliada a aeroportos em outros países.

A Samsung optou por esta medida após ser avisada de que as autoridades de transporte dos EUA, Canadá, Israel e Japão, além de companhias aéreas de outros países, proibiram levar a bordo do avião -inclusive desligado- o Galaxy Note 7 após vários casos de ignição e a consequente retirada do produto nos mercados.

No caso da Coreia do Sul, que junto aos EUA é o país onde mais foram vendidos Galaxy Note 7 desde que chegou às lojas em agosto, o Ministério de Transporte por enquanto não impôs restrição alguma ao modelo em voos nacionais e internacionais.

Enquanto isso, a Samsung Electronics, que a princípio atribuiu os incêndios a baterias defeituosas, iniciou uma investigação a grande escala para conhecer as causas do problema depois que alguns modelos revisados também pegaram fogo.

A empresa solicitou o trabalho de "vários" engenheiros que "examinam minuciosamente os processos de engenharia, fabricação e controle de qualidade do produto" para tentar achar a causa dos incêndios, segundo o porta-voz.

"Ventilamos qualquer possibilidade e estamos trabalhando contra o relógio para chegar ao fundo do problema", indicou o representante da multinacional sul-coreana, que também coopera com a empresa suíça SGS especializada em inspeções e controle de qualidade de produtos.

Em paralelo, o governo da Coreia do Sul iniciou outra investigação com a colaboração da Samsung.

Após o incêndio de vários Note 7, a empresa ordenou em setembro a revisão de cerca de 2,5 milhões de telefones, mas finalmente retirou o produto do mercado neste mês com a persistência do problema.

A Samsung estima perdas operativas de cerca de 6,1 trilhões de wons (US$ 5,38 bilhões) entre julho deste ano e março do próximo pelo problema com o Galaxy Note 7.

Além disso, calculou um impacto negativo de cerca de 3,5 trilhões de wons (US$ 3,1 bilhões) em seu lucro operacional dos próximos dois trimestres.

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Seul - A Samsung Electronics anunciou nesta segunda-feira que irá oferecer telefones substitutos aos usuários do Galaxy Note 7 em voos internacionais desde a Coreia do Sul, após os EUA e outros países proibirem o uso do dispositivo em aviões.

"Abrimos uma prateleira no Aeroporto Internacional de Incheon para que os usuários possam trocar o Galaxy Note 7 por um de outro modelo", indicou à Agência Efe um porta-voz da empresa com sede em Seul, sem especificar se esta medida será ampliada a aeroportos em outros países.

A Samsung optou por esta medida após ser avisada de que as autoridades de transporte dos EUA, Canadá, Israel e Japão, além de companhias aéreas de outros países, proibiram levar a bordo do avião -inclusive desligado- o Galaxy Note 7 após vários casos de ignição e a consequente retirada do produto nos mercados.

No caso da Coreia do Sul, que junto aos EUA é o país onde mais foram vendidos Galaxy Note 7 desde que chegou às lojas em agosto, o Ministério de Transporte por enquanto não impôs restrição alguma ao modelo em voos nacionais e internacionais.

Enquanto isso, a Samsung Electronics, que a princípio atribuiu os incêndios a baterias defeituosas, iniciou uma investigação a grande escala para conhecer as causas do problema depois que alguns modelos revisados também pegaram fogo.

A empresa solicitou o trabalho de "vários" engenheiros que "examinam minuciosamente os processos de engenharia, fabricação e controle de qualidade do produto" para tentar achar a causa dos incêndios, segundo o porta-voz.

"Ventilamos qualquer possibilidade e estamos trabalhando contra o relógio para chegar ao fundo do problema", indicou o representante da multinacional sul-coreana, que também coopera com a empresa suíça SGS especializada em inspeções e controle de qualidade de produtos.

Em paralelo, o governo da Coreia do Sul iniciou outra investigação com a colaboração da Samsung.

Após o incêndio de vários Note 7, a empresa ordenou em setembro a revisão de cerca de 2,5 milhões de telefones, mas finalmente retirou o produto do mercado neste mês com a persistência do problema.

A Samsung estima perdas operativas de cerca de 6,1 trilhões de wons (US$ 5,38 bilhões) entre julho deste ano e março do próximo pelo problema com o Galaxy Note 7.

Além disso, calculou um impacto negativo de cerca de 3,5 trilhões de wons (US$ 3,1 bilhões) em seu lucro operacional dos próximos dois trimestres.

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