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Saiba por que usar versões antigas do Windows pode ser perigoso

Estudo da empresa de segurança digital Kaspersky mostra que grande parte dos usuários ainda utiliza versões antigas do sistema operacional

Windows XP: versão lançada em 2001 teve o suporte da Microsoft encerrado em 2014 (Windows/Reprodução)

Windows XP: versão lançada em 2001 teve o suporte da Microsoft encerrado em 2014 (Windows/Reprodução)

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Rodrigo Loureiro

Publicado em 30 de agosto de 2019 às 16h44.

São Paulo – A Kaspersky fez um apelo para que as pessoas deixem de usar versões antigas do Windows. Segundo os pesquisadores da empresa russa de segurança digital, sistemas operacionais antigos podem oferecer mais riscos de invasões aos usuários.

Segundo uma pesquisa realizada pela companhia, 41% dos usuários da plataforma da Microsoft ainda utilizam modelos antigos do sistema operacional, principalmente as versões 8, 7, Vista e XP.

No caso das microempresas ou companhias de pequeno porte, os percentuais são de 40% e 48%. Os motivos por trás da falta da atualização vão desde a falta de compatibilidade das novas versões com alguns softwares mais antigos até os custos para realizar o procedimento.

De acordo com a Kaspersky, o risco de utilizar versões obsoletas do sistema operacional da Microsoft é que, em alguns casos, essas configurações não recebem nem mesmo suporte da desenvolvedora, o que não garante a proteção da plataforma contra ameaças hackers mais novas.

Vale lembrar do caso do WannaCry. O vírus que causou um abalo no mundo digital em 2017 afetou principalmente computadores que utilizavam versões desatualizadas do sistema operacional. Na época, segundo o site Business Insider, 140 milhões de PCs no mundo utilizavam o Windows XP, por exemplo. Lançada em 2001, a versão teve seu suporte encerrado, e por isso parou de receber atualizações de segurança, em abril de 2014.

Além do XP, a Microsoft também cessou as atualizações das versões Vista e 8 em 2017 e 2018 respectivamente. Já o suporte do Windows 7 está previsto para ser encerrado no fim de 2020.

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