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Romney e Obama voltam a trocar críticas em Ohio

A menos de um mês e meio das eleições do próximo dia 6 de novembro, Romney e Obama realizaram diversos atos eleitorais nesta quarta-feira em Ohio


	Barack Obama fazendo campanha pelos Democratas em Ohio, nos EUA:  53% dos consultados indicou que se as eleições ocorressem agora votariam nele
 (Kevin Lamarque/Reuters)

Barack Obama fazendo campanha pelos Democratas em Ohio, nos EUA:  53% dos consultados indicou que se as eleições ocorressem agora votariam nele (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2012 às 19h53.

Washington - Os candidatos à presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, que tentará a reeleição pelo Partido Democrata, e o republicano Mitt Romney, voltaram a usar a China e a crescente dívida do governo americano para atacar um ao outro em Ohio, um dos estados-chave na batalha eleitoral.

A menos de um mês e meio das eleições do próximo dia 6 de novembro, Romney e Obama realizaram diversos atos eleitorais nesta quarta-feira em Ohio, estado que ambos reconhecem como decisivo para a vitória.

O candidato que saiu vencedor neste estado se impôs nas eleições presidenciais dos EUA dos últimos 70 anos.

É o estado que Obama mais visitou desde que é presidente, 29, e Romney embarcou em uma viagem de três dias por Ohio para tentar encurtar a distância o presidente abriu, segundo as últimas enquetes.

Segundo uma pesquisa encomendada pelo jornal ''The New York Times'' e pelo canal ''CBS'', entre os dias 18 e 24 de setembro, e divulgada hoje, em Ohio 53% dos consultados indicou que se as eleições ocorressem agora votariam em Obama, enquanto 43% expressaram sua preferência por Romney.

Após seu discurso ontem na Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York, Obama voltou a concentrar-se na política interna com uma nova rodada de ataques contra o passado de Romney como executivo de grandes empresas favoráveis à descentralização laboral e sua ''recém descoberta ira'' contra a China.

É como a história ''da raposa cuidando do galinheiro'', afirmou Obama em um ato em Bowling Green, sobre as críticas de Romney à China e suas táticas comerciais.


''Meu oponente esteve falando de maneira dura sobre a China. Diz que vai lutar contra eles (...) Soa melhor que falar sobre os anos nos quais conseguiu lucro com companhias que enviavam empregos à China'', ironizou Obama.

Já o republicano ganhou hoje a companhia da lenda do golfe Jack Nicklaus no primeiro comício do dia em Columbus, capital de Ohio, onde criticou as políticas de Obama que elevaram notavelmente, segundo disse, a dívida do país.

''Quando Obama chegou à presidência tínhamos US$ 10 trilhões de dívida. Agora temos mais de US$ 16 trilhões. E, se for reeleito, posso assegurar que serão quase US$ 20 trilhões'', comentou Romney.

''É imoral que passemos nossas obrigações à próxima geração'', acrescentou.

O ex-governador de Massachusetts ressaltou que as eleições de novembro decidirão entre duas visões muito distintas dos EUA, e aposta por um governo ''não intrusivo que não achate o sonho americano''.

''Acho sinceramente que o presidente Obama ama seu país e se preocupa com ele, igual a mim. No entanto, a diferença é que eu sei o que é preciso fazer para devolver o país ao caminho do crescimento e da criação de emprego'', disse Romney em um segundo ato eleitoral, desta vez com pequenos empresários em Bedford Heights, nos arredores de Cleveland.

Por sua parte, Obama reincidiu nos comentários do candidato republicano na semana passada, em um vídeo vazado, no qual menosprezava 47% dos cidadãos que nunca votariam nele porque, afirmou, são ''dependentes do governo''.

''Não acho que possamos ir muito longe com líderes que desprezam quase a metade da população como um conjunto de vítimas. Quando viajo pelo país não vejo um conjunto de vítimas, vejo gente que trabalha muito duro'', destacou Obama.

Ambos adversários viajarão amanhã a outro dos estados considerados decisivos, Virgínia, que junto com Ohio e Flórida constituem os troféus mais disputados desta batalha eleitoral.

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