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Redes sociais podem ser ameaça a crianças adotadas

Facebook traz facilidade para pais biológicos encontrarem as crianças

Não se sabe quantos pais biológicos estão utilizando as redes sociais para localizar os filhos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 20h33.

Londres - Jovens britânicos adotados depois de terem sofrido abuso na infância correm o risco de terem novos problemas emocionais, já que alguns pais biológicos recorrem ao Facebook e outras redes sociais para encontrá-los, disseram agências de adoção nesta quinta-feira (5).

A facilidade com que alguns pais biológicos podem usar a tecnologia para entrar em contato com as crianças sem avisar e sem seguir práticas de segurança estabelecidas alarmou as agências de adoção.

As famílias que foram contatadas descreveram a experiência como sendo uma "batida de carro em câmera lenta", deixando-os "golpeados e feridos".
"As redes sociais estão abrindo feridas --você não consegue manter segredos", disse Julia Feast, consultora na Associação Inglesa para Adoção e Amparo (BAAF, na sigla em inglês).

De acordo com as leis inglesas, os pais biológicos não podem acessar os registros de adoção de suas crianças e frequentemente, antes das redes sociais, era muito difícil para fazer contato.

Desde 2005, no país, adultos adotados e seus parentes biológicos têm o direito legal de pedir a uma agência aprovada para ajudá-los a fazer contato um com outro, mas isso pode ser rejeitado se houver preocupações após uma avaliação.

Não se sabe quantos pais biológicos estão utilizando as redes sociais para isso, mas a BAAF afirmou que está recebendo "mais e mais casos".

A associação quer que o governo instale um sistema em que as agências e pais adotivos possam entrar em contato e dividir duas experiências.

Não são apenas os pais biológicos que estão entrando em contato. Crianças adotadas, especialmente as que estão em idade em que começam a sofrer angústia e começam a ficar rebeldes, estão se conectando.

"Em primeiro lugar, precisamos ser mais abertos e honestos com as crianças adotadas sobre as razões para suas adoções e a realidade do abuso e negligência que sofreram com suas famílias biológicas", disse Jonathan Pearce, presidente-executivo da associação Adoption UK

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Londres - Jovens britânicos adotados depois de terem sofrido abuso na infância correm o risco de terem novos problemas emocionais, já que alguns pais biológicos recorrem ao Facebook e outras redes sociais para encontrá-los, disseram agências de adoção nesta quinta-feira (5).

A facilidade com que alguns pais biológicos podem usar a tecnologia para entrar em contato com as crianças sem avisar e sem seguir práticas de segurança estabelecidas alarmou as agências de adoção.

As famílias que foram contatadas descreveram a experiência como sendo uma "batida de carro em câmera lenta", deixando-os "golpeados e feridos".
"As redes sociais estão abrindo feridas --você não consegue manter segredos", disse Julia Feast, consultora na Associação Inglesa para Adoção e Amparo (BAAF, na sigla em inglês).

De acordo com as leis inglesas, os pais biológicos não podem acessar os registros de adoção de suas crianças e frequentemente, antes das redes sociais, era muito difícil para fazer contato.

Desde 2005, no país, adultos adotados e seus parentes biológicos têm o direito legal de pedir a uma agência aprovada para ajudá-los a fazer contato um com outro, mas isso pode ser rejeitado se houver preocupações após uma avaliação.

Não se sabe quantos pais biológicos estão utilizando as redes sociais para isso, mas a BAAF afirmou que está recebendo "mais e mais casos".

A associação quer que o governo instale um sistema em que as agências e pais adotivos possam entrar em contato e dividir duas experiências.

Não são apenas os pais biológicos que estão entrando em contato. Crianças adotadas, especialmente as que estão em idade em que começam a sofrer angústia e começam a ficar rebeldes, estão se conectando.

"Em primeiro lugar, precisamos ser mais abertos e honestos com as crianças adotadas sobre as razões para suas adoções e a realidade do abuso e negligência que sofreram com suas famílias biológicas", disse Jonathan Pearce, presidente-executivo da associação Adoption UK

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