Rede de 4G no celular só funciona 53% do tempo no Brasil
Pesquisa da OpenSignal mostra deficiência no sinal 4G no Brasil e pior desempenho que outros países da América Latina
Guilherme Dearo
Publicado em 24 de julho de 2016 às 15h11.
São Paulo - Se você sente que sua conexão 4G está mais com cara de 3G, você não está enganado.
Um estudo da consultoria OpenSignal (divulgado pelo jornal O Globo) mostra que, no Brasil, o 4G do celular funciona, em média, em apenas 53% do tempo.
Ou seja, em mais da metade do tempo seu smartphone não está funcionando com a conexão comprada.
O resultado coloca o Brasil abaixo de seus vizinhos da América Latina.
No Uruguai, o 4G funciona bem em 81% do tempo. No peru, 66%; no México e Bolívia, ambos 61%.
Coreia do Sul e Japão têm conexões excelentes: 97% e 90%, respectivamente.
Segundo a pesquisa, o sinal é escasso porque as empresas não investem de forma agressiva na melhoria da infraestrutura.
No Brasil, a cobertura do sinal 4G ainda é recente e tímida. Além disso, a dimensão continental do País contribui para a falta de cobertura.
Outro motivo é que por aqui foram construídas redes de curta cobertura, com frequências de 1.800 MHz a 2.600 MHz.
Redes de 700 MHz têm cobertura maior e são comuns, por exemplo, nos Estados Unidos.
Velocidade
Os brasileiros também enfrentam uma velocidade baixa, além da falta de funcionamento.
No final de 2015, a velocidade média era de 12 Mbps.
Um resultado ruim diante de outros países como Singapura (37 Mbps) e Nova Zelândia (29 Mbps).
São Paulo - Se você sente que sua conexão 4G está mais com cara de 3G, você não está enganado.
Um estudo da consultoria OpenSignal (divulgado pelo jornal O Globo) mostra que, no Brasil, o 4G do celular funciona, em média, em apenas 53% do tempo.
Ou seja, em mais da metade do tempo seu smartphone não está funcionando com a conexão comprada.
O resultado coloca o Brasil abaixo de seus vizinhos da América Latina.
No Uruguai, o 4G funciona bem em 81% do tempo. No peru, 66%; no México e Bolívia, ambos 61%.
Coreia do Sul e Japão têm conexões excelentes: 97% e 90%, respectivamente.
Segundo a pesquisa, o sinal é escasso porque as empresas não investem de forma agressiva na melhoria da infraestrutura.
No Brasil, a cobertura do sinal 4G ainda é recente e tímida. Além disso, a dimensão continental do País contribui para a falta de cobertura.
Outro motivo é que por aqui foram construídas redes de curta cobertura, com frequências de 1.800 MHz a 2.600 MHz.
Redes de 700 MHz têm cobertura maior e são comuns, por exemplo, nos Estados Unidos.
Velocidade
Os brasileiros também enfrentam uma velocidade baixa, além da falta de funcionamento.
No final de 2015, a velocidade média era de 12 Mbps.
Um resultado ruim diante de outros países como Singapura (37 Mbps) e Nova Zelândia (29 Mbps).