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Proteste ataca Anatel por pesquisa de satisfação

Associação de consumidores já havia questionado metodologia, mas agora afirma que houve deliberação em esconder os dados da pesquisa de dez anos atrás

Homem fala ao celular: índice de satisfação caiu de 77,5% em 2002 para 60% no ano passado em telefonia móvel pré-paga (Oli Scarff/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2013 às 10h14.

São Paulo - A associação de consumidores Proteste emitiu comunicado nesta segunda-feira, 6, no qual afirma que a Anatel tentou esconder parte da pesquisa que mediu a satisfação dos usuários com os serviços de telecomunicações.

Segundo a entidade, a atitude da agência "não condiz com a responsabilidade e obrigação que ela tem de transparência com informações de interesse do consumidor".

A Proteste cita dados veiculados em reportagem da revista Veja que afirma que teria havido uma omissão de dados no relatório, apontando que a Anatel não fez, de forma deliberada, uma comparação com índices de dez anos atrás.

Nos novos dados divulgados nesta segunda, em São Paulo, o índice de satisfação caiu de 77,5% em 2002 para 60% no ano passado em telefonia móvel pré-paga.

Para os usuários que possuem um aparelho pós-pago, a satisfação caiu de 71,4% para 53,7%; e nesse período a base total de telefonia móvel saiu de 35 milhões para 262 milhões de acessos. Na telefonia fixa residencial, o índice caiu de 72,1% para 58,9% nesses dez anos. Até mesmo na TV paga houve queda: de 68,2% para 51,6%.

A associação já havia encaminhando no final de abril um ofício à Anatel questionando a metodologia da pesquisa empregada. Na época, a entidade afirmou: "a dúvida é como pode ter avaliação positiva um setor campeão de reclamações nos órgãos de defesa do consumidor".

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São Paulo - A associação de consumidores Proteste emitiu comunicado nesta segunda-feira, 6, no qual afirma que a Anatel tentou esconder parte da pesquisa que mediu a satisfação dos usuários com os serviços de telecomunicações.

Segundo a entidade, a atitude da agência "não condiz com a responsabilidade e obrigação que ela tem de transparência com informações de interesse do consumidor".

A Proteste cita dados veiculados em reportagem da revista Veja que afirma que teria havido uma omissão de dados no relatório, apontando que a Anatel não fez, de forma deliberada, uma comparação com índices de dez anos atrás.

Nos novos dados divulgados nesta segunda, em São Paulo, o índice de satisfação caiu de 77,5% em 2002 para 60% no ano passado em telefonia móvel pré-paga.

Para os usuários que possuem um aparelho pós-pago, a satisfação caiu de 71,4% para 53,7%; e nesse período a base total de telefonia móvel saiu de 35 milhões para 262 milhões de acessos. Na telefonia fixa residencial, o índice caiu de 72,1% para 58,9% nesses dez anos. Até mesmo na TV paga houve queda: de 68,2% para 51,6%.

A associação já havia encaminhando no final de abril um ofício à Anatel questionando a metodologia da pesquisa empregada. Na época, a entidade afirmou: "a dúvida é como pode ter avaliação positiva um setor campeão de reclamações nos órgãos de defesa do consumidor".

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