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Quais são as cidades com o pior trânsito do mundo?

Levantamento analisa mais de 400 cidades para elaborar ranking anual; brasileiras não estão no "top 10"

Os autores do estudo acreditam que a pandemia pode abrir caminhos para a redução no trânsito nos próximos anos e, consequentemente, um mundo ligeiramente mais sustentável (Levi Bianco/Getty Images)

Os autores do estudo acreditam que a pandemia pode abrir caminhos para a redução no trânsito nos próximos anos e, consequentemente, um mundo ligeiramente mais sustentável (Levi Bianco/Getty Images)

KS

Karina Souza

Publicado em 19 de janeiro de 2021 às 06h30.

Em metrópoles, fica difícil imaginar a vida sem trânsito. Mas, apesar da demora encontrada em muitas cidades brasileiras para se locomover de um ponto a outro, o país não tem nenhuma cidade listada no "top 10" locais com pior trânsito no mundo todo. É o que mostra o TomTom Global Traffic Index, empresa que fornece tecnologia de sistema de navegação para automóveis.

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De acordo com o estudo, que mapeia 416 cidades em 57 países há nove anos, o aumento contínuo do tráfego globalmente, ano a ano, foi significativamente interrompido pela pandemia de covid-19: 387 cidades apresentaram diminuição significativa (aproximadamente 21%) no congestionamento geal e de 28% nos horários de pico. Apenas 13 cidades tiveram aumento do trânsito no último ano.

Segundo as informações compiladas, a cidade com o pior trânsito em 2020 foi Moscou, com um nível de congestionamento de 54% em 2020 -- o que significa que as viagens demoraram, em média, 54% mais tempo do que se o trajeto mapeado estivesse sem trânsito. Em seguida, estão empatadas em 53% as cidades de: Mumbai, Bogotá e Manila.

Em relação ao Brasil, a primeira cidade a aparecer no ranking é Recife (na 24ª posição, com aumento de 37% no tempo gasto no trânsito em relação ao trajeto habitual). Em seguida, estão Rio de Janeiro (40ª posição), Fortaleza (48ª), Salvador (51ª) e São Paulo (59ª).

Veja o gráfico abaixo:

Os autores do estudo acreditam que a pandemia pode abrir caminhos para a redução no trânsito nos próximos anos e, consequentemente, um mundo ligeiramente mais sustentável a partir da redução de emissões de poluentes. Resta saber como o mundo vai se comportar no pós-pandemia para comprovar essa tese.

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